Nove vezes e contando! Brasil vence a Colômbia nos pênaltis e conquista Copa América 2025 em noite maluca de Marta, drama e glória!

Com roteiro de novela mexicana, atuações épicas, defesa com Wi-Fi ruim e Marta em modo supernova, o Brasil sofre, brilha, tropeça e levanta a taça pela nona vez. Tem drama? Tem. Tem erro? Também. Mas tem taça! E é isso que importa.

Carlos André • Direto da Ilha do Governador, Rio de Janeiro
Publicada em 03/08/2025 • 18:40 • Atualizada: 19:08
Coluna Minuto Esportivo > Final da Copa América Feminina
Brasil conquista o nono título da Copa América feminina – Foto: Lívia Villas Boas/ CBF 

Se você pensava que Copa América era coisa fácil, a edição de 2025 veio desmentir com gosto. Foi suada, sofrida, desesperadora, quase espiritual... mas deu Brasil. De novo. Pela nona vez. Porque a gente é assim: gosta de fazer drama antes de ser campeão.

No estádio Casa Blanca, em Quito, mais de 23 mil pessoas testemunharam a maior final da história das Copas América femininas. E quem sobreviveu aos 4 a 4 no tempo normal e prorrogação (sim, quatro gols para cada lado!), à Marta fazendo mágica e depois chutando o pênalti na estratosfera, e a Lorena virando entidade sagrada no gol, está autorizado a rir da vida com taça na mão.

MARTA: QUANDO A BOLA BRILHA DIFERENTE

A mulher entrou aos 36 do segundo tempo. O jogo estava perdido. O clima era de velório esportivo. E eis que surge ela, de chuteira, cabelo preso e a certeza de que com Marta em campo, tudo é possível. Fez o gol de empate no último segundo do tempo normal. E depois meteu mais um na prorrogação, daqueles que você assiste em looping no YouTube.

Na disputa de pênaltis? Errou. Mas quem liga? A Marta já tinha entregado a alma, o talento e o peso da camisa 10 que carrega há décadas. Rainha erra, sim. Mas ainda assim sai ovacionada. Porque o que ela faz com a bola, ninguém mais faz.

DEFESA BRASILEIRA: SE FOSSE JOGO DE TABULEIRO, ERA “IMAGEM & AÇÃO”

Tarciane tentou recuar... e marcou contra. Lorena saiu do gol como se estivesse num domingo no calçadão. E a zaga parecia mais perdida que GPS sem sinal. Mas, no fim, tudo se equilibrou. Amanda Gutierres empatou. Depois, a Colômbia fez mais um. E Marta devolveu. Depois a Colômbia empatou DE NOVO. E a gente foi para os pênaltis com o coração fazendo parkour.

A COLÔMBIA TENTOU. TENTOU MUITO. MAS TENTOU CONTRA O BRASIL.

Linda Caicedo parecia clonada. Estava em todos os lugares. Criava, driblava, chutava. E Mayra Ramírez parecia que ia acabar com a nossa noite. Mas esqueceram de avisar que o Brasil é o Brasil.

Leicy Santos ainda empatou de falta na prorrogação, deixando o 4 a 4 mais inacreditável ainda. Mas quando a disputa foi para os pênaltis, a camisa pesou, o psicológico tremeu e a mística falou mais alto.

PÊNALTIS: LORENA, A SANTA GOLEIRA DA SELEÇÃO

Angelina perdeu. Marta também. E a torcida já estava cogitando rezar para todos os santos disponíveis. Mas Paví chutou na arquibancada. Leicy Santos bateu fraco. E Lorena pegou o último pênalti de Carabalí como quem segura um segredo de família.

A goleira se consagrou, caiu no chão chorando, e naquele momento a Copa América 2025 ganhava um novo nome: Brasil. De novo. Sempre.

ARTHUR ELIAS: O TÉCNICO QUE SORRI ENQUANTO O MUNDO PEGA FOGO

Ele trocou, mexeu, sacou jogadoras, ousou, e... no fim deu certo. Primeiro título do treinador no comando da seleção. Ele, que está há quase dois anos no cargo, ganha o carimbo de vencedor com drama de novela e final digno de filme da Disney.

COMENTÁRIO FINAL DE CARLOS ANDRÉ:

Nove vezes campeã. NOVE. Não é exagero. Não é meme. Não é sonho. É realidade verde e amarela. Entre chutes contra, empates malucos, VAR com delay e Marta fazendo mágica, o Brasil mostrou que ser campeão não é só sobre jogar bonito — é sobre resistir, confiar e ter Marta e Lorena no elenco.

E se reclamar, a décima vem aí.

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