Sobe para 23 o número de mortos após erupção de vulcão na RDC.
Sete pessoas morreram tentando deixar a região onde fica o Nyiragongo, no leste da República Democrática do Congo.
Mais oito pessoas morreram como consequência dos gases tóxicos liberados no sábado passado pela erupção do vulcão Nyiragongo, na província de Kivu Norte, no leste da República Democrática do Congo (RDC), elevando para 23 o total de óbitos, informou nesta segunda-feira (24) o Observatório Vulcanológico de Goma.
"Ao todo, sete pessoas morreram como consequência de lava ativa. Tentaram cruzar a estrada que liga a cidade de Goma - onde está o vulcão - a Rutshuru, mas está interceptada devido à lava", confirmou à Agência Efe o vulcanólogo Celestin Kasereka Mahinda, diretor científico do observatório local.
Outra pessoa morreu também asfixiada no banheiro devido à acumulação de gás nocivo, acrescentou Mahinda, ao lembrar que o número de óbitos pode aumentar nas próximas horas, já a lava continua ativa em alguns trechos.
Na noite de domingo, o govenro da RDC confirmou as mortes de 15 pessoas: duas queimadas, quatro por tiros de arma de fogo após tentarem fugir da prisão de Munzenze e nove em um acidente de trânsito enquanto tentavam fugir da região.
Ainda hoje são sentidos tremores na cidade de Goma, localizada a 20 quilômetros do vulcão, o que, segundo Mahinda, pode significar duas coisas: se houver lava ativa na cratera, há a possibilidade de outra atividade vulcânia, caso contrário, a terra está recuperando seu equilíbrio.
Nesta manhã, uma delegação do governo que chegou da capital, Kinshasa, se comprometeu a apoiar o Observatório - entidade estatal que estava há pelo menos dez meses sem receber recursos públicos - para poder monitorar, mais uma vez, a atividade do vulcão em tempo real.
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FONTE: PORTAL R7
EQUIPE CARLOS ANDRÉ JORNALISMO.
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