Tina Turner, ícone da música e da cultura, morre, aos 83 anos
A artista morreu nesta quarta-feira (24,) em sua casa na Suíça, após uma longa doença.
Luto na Música Mundial • por Carlos André Mamedes da Silva • Rio de Janeiro • Portal Hora da Notícia.
24/05/2023 - 20:50.
Cantora premiada com oito Grammys e 100 milhões de cópias vendidas, morreu em casa, aos 83 anos. (Reprodução/ Imagens da Internet). |
A música mundial está de luto!
A cantora Tina Turner, um dos maiores ícones da música em todos os tempos, morreu nesta quarta-feira (24), aos 83 anos, em sua casa perto de Zurique, na Suíça. A informação foi confirmada por um porta-voz da artista.
"Tina Turner, a 'Rainha do Rock'n Roll', morreu pacificamente hoje, aos 83 anos, após uma longa doença em sua casa em Kusnacht, perto de Zurique, na Suíça. Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo", informou a equipe da cantora.
"É com grande tristeza que anunciamos o falecimento de Tina Turner", informou uma publicação na página oficial no Instagram da cantora. "Com sua música e sua paixão sem medida pela vida, ela encantou milhões de fãs ao redor do mundo e inspirou as estrelas do amanhã. Hoje, damos adeus a uma querida amiga, que nos deixa todo o seu maior trabalho: sua música. Toda a nossa compaixão vai para sua família. Tina, vamos sentir saudade."
Quem foi Tina Turner
Dona de uma voz potente e única e de um ritmo frenético, Tina Turner fez história na música internacional. Com quase 200 milhões de discos vendidos e 12 Grammys, ela foi uma das cantoras de maior sucesso de todos os tempos, tendo sido considerada a rainha do rock.
Criou um estilo único de se vestir e de se apresentar nos palcos, e seu sucesso se estendeu para além da música: passou a lançar moda e atuou em diversos filmes, como Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão.
Nascida Anna Mae Bullock, em Brownsville, nos Estados Unidos, Tina começou a carreira nos anos 1950, atingiu o estrelato nos anos 1960 e se manteve no auge pelas décadas seguintes.
Em 2021, ela lançou o documentário Tina e se abriu sobre seu passado conturbado e o convívio com o TEPT (transtorno de estresse pós-traumático). "Não foi uma vida boa", diz Tina nas cenas de abertura do documentário, que se divide em cinco capítulos.
Tina e o ex-marido, Ike Turner, que morreu de overdose de cocaína, em 2007, desfrutaram um sucesso enorme no fim dos anos 1960 e início dos anos 1970. Eles se divorciaram em 1987, depois de um casamento tempestuoso, durante o qual ela disse ter sido espancada.
A intérprete de What's Love Got to Do with It se lançou em carreira solo nos anos 1980. Em 1988, o estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, reuniu um dos seus maiores públicos. Mais de 188 mil pessoas estiveram no local para presenciar o show de Tina, o que pôs o evento no livro dos recordes.
O sucesso da cantora sempre foi acompanhado pelas lentes de diversos fotógrafos. Está em cartaz em São Paulo, no Museu da Imagem e do Som (MIS), uma exposição sobre a artista. A mostra Tina Turner: uma Viagem para o Futuro fica em cartaz até o dia 9 de julho.
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