Morre, aos 69 anos, o escritor e jornalista Artur Xexéo, vítima de um linfoma, no Rio de Janeiro.

O escritor tinha sido diagnosticado com um linfoma e nesta última sexta-feira (25) sofreu uma parada cardíaca.

Artur Xéxeo - Divulgação: Facebook/Twitter.


Morreu, aos 69 anos, o jornalista e escritor Artur Xexéo, neste domingo (27). Ele estava internado na Clínica São Vicente, na zona sul do Rio de Janeiro. 

O jornalista tinha sido diagnosticado com um linfoma e, na última sexta-feira (25), sofreu uma parada cardiorrespiratória. A notícia foi confirmada pela GloboNews, onde Xexéo trabalhava como comentarista de cultura e do cotidiano. Xexéo deixa um marido, de acordo com o canal de notícias do Grupo Globo.

Xexéo descobriu um câncer tipo linfoma não-Hodgkin de células T havia duas semanas. Ele estava internado na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio. Colegas, artistas e políticos lamentaram a morte de Artur Xexéo.

Maria Beltrão, apresentadora do "Estúdio I", que contava com os comentários de Xexéo, contou que o jornalista sofreu uma parada cardíaca nesta última sexta-feira (25).

Beltrão acompanhava a saúde de Xexéo de forma mais próxima. Em abril, na cerimônia do Oscar, ele "já estava mal e não sabia o que era", de acordo com a apresentadora.

"Ele ficou muito abalado e muito preocupado. Ele estava tão preocupado com essa pandemia e com tanta vontade de voltar a trabalhar", contou, emocionada.
Beltrão também compartilhou um momento da amizade dos dois nos últimos dias: 


"Ele não fala sempre comigo, mas eu mandava mensagem todo dia. E ele sabia que eu ia continuar mandando mesmo. De vez em quando, ele respondia", relembrou.


Ancelmo Gois, colunista do Jornal O Globo, exaltou as qualidades do amigo em meio a um momento em que "o país está vivendo sobre o reinado da ignorância":

 

"O Brasil perde uma pessoa que é exatamente o contrário . Uma pessoa da inteligência, da cultura, do saber, do conhecimento. E ele realmente olhava esse quadro nacional com o seu olhar muito especial e perspicaz".


CARREIRA NA CULTURA E NO JORNALISMO.

Artur Xexéo era carioca e formado em jornalismo pela Facha. Seu primeiro estágio na área foi no Jornal do Brasil. Passou também pelas revistas Veja e IstoÉ. Foi editor do Segundo Caderno, do Jornal O Globo, até tornar-se colunista.

Desde 2015, após a morte do ator José Wilker, Xexéo era comentarista da premiação do Oscar na TV Globo. É autor de "Janete Clair: A usineira de sonhos", biografia sobre a autora de novelas. Também escreveu o livro "O Torcedor Acidental", uma série de crônicas sobre suas coberturas das Copas do Mundo de Futebol Masculino.

Xexéo também era um profissional do teatro. Escreveu os musicais "A Garota do Biquíni Vermelho" (2010), "Nós Sempre Teremos Paris" (2012) e "Minha vida daria um bolero" (2018). Foi responsável pela dramaturgia do musical  "Cartola - O mundo é um moinho". No Brasil, foi responsável pela adaptação da peça estadunidense "A cor púrpura". As informações são do acervo Memória Globo.

Fontes: Portal R7.
Equipe Carlos André Jornalismo (Por Telefone).
Portal UOL.


 

 

 

 

 

  







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