Anderson Torres é exonerado da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

Medida foi publicada no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (9), por ordem do governador afastado, Ibaneis Rocha.

HDN de Olho no Planalto Central | Por Carlos André Mamedes da Silva, do Portal Hora da Notícia, no Rio de Janeiro.
09/01/2023 - 10:50.
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, foi exonerado do cargo de Secretário de Segurança Pública do DF, neste domingo (08). (Divulgação/ Agência Brasil).

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres foi exonerado da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). A medida foi publicada no Diário Oficial do DF desta segunda-feira (9). A publicação oficializa o anúncio feito pelo governador afastado, Ibaneis Rocha (MDB), no fim da tarde deste domingo (8), horas após apoiadores bolsonaristas terem invadido o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto.

Torres foi nomeado para comandar a pasta na última segunda-feira (2). O nome do ex-ministro não estava na primeira divulgação de secretários do governo Ibaneis. No entanto, o governador afastado já havia afirmado que Torres voltaria ao Executivo local. Ele esteve no comando da pasta entre 2019 e 2021 e deixou a SSP-DF para integrar o primeiro escalão do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Afastamento de Ibaneis

No início da madrugada desta segunda-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou o afastamento de Ibaneis do cargo por, pelo menos, 90 dias. Moraes também deu o prazo de 24 horas para que os acampamentos dos vândalos sejam desmontados.

A decisão foi divulgada por volta de 0h desta segunda-feira (9), horas após os criminosos terem invadido as sedes dos três Poderes e realizarem diversos atos de vandalismo. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), decretou intervenção federal no DF.

Depredação

Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento em que os vândalos subiram a rampa do Congresso Nacional e invadiram a parte superior, onde ficam as cúpulas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, além do Salão Verde, dentro do edifício.

Depois, o grupo invadiu o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, local de onde o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), despacha.

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