No Domingo Espetacular, Roberto Cabrini relembra momentos marcantes da carreira na Record TV
Jornalista participa do quadro Record 70 anos e revela detalhes das grandes coberturas que fez na emissora.
Roberto Cabrini irá relembrar grandes momentos de sua trajetória no quadro Record 70 Anos. (Divulgação/ Antônio Chahestian) |
Record 70 Anos • por Redação HDN.
Publicada em 02/09/2023 - 19:50.
O talento de Roberto Cabrini é duplamente celebrado nesta semana. Escolhido para receber o Troféu AIB de Imprensa, organizado pela prestigiada Associação de Imprensa do Brasil, na Categoria Destaque Especial, o jornalista também repassa sua carreira como convidado da próxima edição do quadro Record 70 Anos, no Domingo Espetacular deste final de semana (3).
O jornalista destaca as grandes coberturas que fez na emissora, como a retomada do poder pelos Talibãs no Afeganistão, a Guerra da Ucrânia, o terremoto na Turquia e, mais recentemente, os incêndios que destruíram o Havaí, além de entrevistas marcantes com o pai de Michael Jackson, e Jairinho e Monique, acusados da morte do menino Henry Borel, dentre outras coberturas intensas que renderam diversos prêmios, como o APCA, um dos mais importantes do país, e também conquistaram os maiores índices de audiência do Domingo Espetacular, onde ele apresenta A Grande Reportagem.
Cabrini, que está em sua segunda passagem pela Record TV — antes, ele havia trabalhado no canal entre 2008 e 2009 — relembra no programa os grandes momentos de sua trajetória. Na época, o Repórter Record Investigação, sob o comando dele, em sua primeira passagem na emissora, era a maior audiência da casa, como na cobertura da morte de Michael Jackson e na matéria premiada com o Prêmio Tim Lopes sobre o tráfico no Rio.
O jornalista também abre uma rara exceção para revelar, na televisão, o repórter que existe por trás das câmeras: a família, hobbies e histórias que poucos conhecem.
No depoimento a Michael Keller, o profissional fala do início da carreira, com apenas 16 anos, em uma rádio do interior paulista, da paixão por fuscas, dos times do coração, dos motivos que o fizeram abandonar a cobertura de Fórmula 1, dos episódios em que escapou da morte, durante as seis guerras em que atuou como correspondente e das amizades com Ayrton Senna e Pelé.
Sobre o piloto, Cabrini destaca os momentos dramáticos após o trágico acidente que o vitimou, há 29 anos, em Ímola, na Itália. "Eu já tinha noção da gravidade, e quando cheguei ao hospital — fui um dos primeiros jornalistas a chegar — percebi, pelo comportamento dos médicos, que não tinha salvação. Eu sabia que iria anunciar a morte de Ayrton Senna. Estava abalado, do ponto de vista pessoal, mas também sabia que havia todo um país à espera das minhas informações".
Cabrini ainda conta como a amizade com Pelé impediu uma tragédia. O jornalista revela que costuma andar com uma foto na carteira em que havia posado, com sua família, ao lado do jogador: "Cobrindo a guerra do Afeganistão, a gente foi interceptado pelas forças do Talibã e eles fizeram toda menção de que iriam nos executar. Só não nos executaram porque, em um determinado momento, lembrei que eu tinha essa foto. Quando mostrei, eles imediatamente reconheceram Pelé e viram que eu tinha uma relação com ele. O Pelé salvou minha vida. E essa não foi a única vez. Pelé abria portas e parava guerras".
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