Incompetência e descompromisso com o futuro dos estudantes revelam o fracasso na administração educacional no Brasil.
Opinião Jornalística de Carlos André • Publicada em 26/01/2025 às 23:50 | por Carlos André.
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| Demora na divulgação dos resultados demonstra falta de comprometimento. (Divulgação/ Governo Federal). |
O atraso na divulgação da lista de aprovados no SISU 2025 é mais do que um problema pontual; é o reflexo de um sistema educacional gerido por uma máquina pública ineficiente e despreparada. Milhões de estudantes que depositaram suas esperanças em um processo seletivo que deveria ser transparente e eficiente foram tratados com o mais profundo descaso. A ansiedade e o desgaste psicológico enfrentados por esses jovens e suas famílias são ignorados por uma gestão que parece cada vez mais desconectada da realidade de quem depende da educação pública no Brasil.
O MEC, que deveria ser o pilar da organização e do desenvolvimento educacional, demonstra uma alarmante falta de planejamento e comprometimento. Não se trata apenas de um atraso; é um sinal de desrespeito com o tempo, os sonhos e o esforço de milhares de pessoas. O impacto vai além do calendário acadêmico: compromete a credibilidade de um sistema já abalado por cortes de recursos e decisões políticas desastrosas.
Enquanto discursos políticos exaltam a importância da educação, a prática mostra exatamente o contrário. Como esperar um futuro promissor para o país quando o órgão responsável por garantir o acesso à educação superior falha no básico? A gestão desastrosa do SISU 2025 é mais uma prova de que o Brasil não precisa apenas de reformas educacionais, mas de líderes que realmente enxerguem a educação como prioridade, e não como um problema secundário a ser negligenciado.
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