🔥 À Beira do Abismo: Crescem as Tensões Entre EUA, Rússia e Ucrânia com Trocas de Acusações Entre Trump e Putin
Em um cenário cada vez mais volátil, o presidente dos EUA, Donald Trump, acusa o líder russo Vladimir Putin de sabotar negociações de cessar-fogo com a Ucrânia. Em resposta, Putin afirma que o Ocidente está "alimentando o conflito" com envio de mísseis de longo alcance. Especialistas alertam: o mundo está perigosamente próximo de uma Terceira Guerra Mundial.
Carlos André, Amanda Ribeiro e Rafael Monteiro • Redação do Portal Hora da Notícia RJ
28/05/2025 • 19:55 • Atualizada às 20:15
Geopolítica em Pauta > Edição Extraordinária.
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Vladimir Putin, Donald Trump e Volodymyr Zelensky, presidentes da Rússia, EUA e Ucrânia, respectivamente. –:Foto: Divulgação/ Montagem. |
Em mais uma reviravolta no conflito que já ceifa vidas e alimenta crises diplomáticas há mais de dois anos, a tensão entre as grandes potências mundiais voltou a escalar nesta terça-feira, 27 de maio de 2025. O presidente dos Estados Unidos, Donald J. Trump, eleito em 2024 e empossado em 20 de janeiro de 2025, declarou publicamente que "Putin está brincando com fogo", ao acusar o presidente russo de sabotar tentativas recentes de mediação por um cessar-fogo com a Ucrânia.
A declaração foi dada durante coletiva oficial na Casa Branca, onde Trump afirmou:
"Putin teve todas as oportunidades para dialogar e evitar mais mortes. Em vez disso, prefere alimentar o caos e prolongar a destruição. Está brincando com fogo — e o mundo está prestes a se queimar."
Poucas horas depois, o presidente russo Vladimir Putin respondeu com dureza, dizendo que os Estados Unidos e a União Europeia são os verdadeiros responsáveis pela escalada militar, ao abastecerem a Ucrânia com mísseis de longo alcance, sistemas de defesa aérea avançados e tecnologia de vigilância.
Putin declarou, em coletiva de imprensa em Moscou:
“Enquanto falam de paz, eles entregam armamento capaz de atingir cidades russas. É hipocrisia. Estão colocando lenha na fogueira. Se continuarem assim, estarão nos arrastando para um conflito global. Uma Terceira Guerra Mundial não parece mais tão improvável.”
🌍 ESPECIALISTAS ALERTAM: RISCO REAL DE ESCALADA GLOBAL
Consultados com exclusividade pelo Portal Hora da Notícia, os professores Felipe dos Santos Barreto e Rodrigo Travassos, ambos doutores em Relações Internacionais e especialistas em Geopolítica, analisam o cenário com preocupação.
Felipe dos Santos Barreto, da Universidade Federal Fluminense (UFF), avalia:
"A retórica de Trump acirra ânimos num momento delicado. Ao acusar diretamente Putin como chefe de Estado, ele eleva o tom diplomático ao máximo. Isso pode gerar consequências imprevisíveis.”
Rodrigo Travassos, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), acrescenta:
“Putin se aproveita da postura rígida dos EUA para fortalecer sua narrativa de resistência ao Ocidente. A guerra na Ucrânia já extrapolou as fronteiras territoriais e se tornou um campo de disputa geopolítica global.”
💣 AJUDA MILITAR À UCRÂNIA: PONTO DE FRICÇÃO
Desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, os EUA e países da União Europeia têm fornecido bilhões em ajuda militar à Ucrânia. A recente entrega de mísseis ATACMS de longo alcance pelos EUA e a sinalização da Alemanha para envio de mísseis Taurus são vistas pela Rússia como atos hostis.
Putin considera tais movimentações como “interferência direta” na soberania russa e já ameaçou ações retaliatórias sem precedentes.
📉 CENÁRIO GLOBAL INCERTO
As bolsas de valores internacionais reagiram com cautela às declarações. O preço do barril de petróleo subiu 4%, enquanto os mercados europeus fecharam em queda, diante da possibilidade de agravamento da crise.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu moderação e voltou a enfatizar a necessidade de diálogo:
“O mundo está cansado de guerra. Precisamos de diplomacia, não de ameaças. Ainda há tempo para recuar.”
⚠️ CONCLUSÃO: CAMINHANDO NA CORDA BAMBA
Enquanto líderes trocam acusações e ameaças, a diplomacia internacional parece cada vez mais fragilizada. A possibilidade de uma escalada que envolva a OTAN, a China e outras potências já não é descartada por especialistas.
“O futuro próximo dependerá da capacidade de diálogo. Mas, com armas em punho e discursos inflamados, essa janela está se fechando rapidamente”, conclui o professor Felipe Barreto.
A humanidade observa — e teme — o que pode vir a seguir.
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