Cinquenta Tons de Polêmica: Amor, Controle e a Construção de um Fenômeno
Revisitamos a trilogia "Cinquenta Tons", estrelada por Dakota Johnson, e avaliamos o impacto cultural e cinematográfico da saga que dividiu opiniões e marcou uma geração de espectadores.
Carlos André • Redação do Portal Hora da Notícia RJ.
15/05/2025 • 23:56 • Atualizada em 16/05/2025 às 00:40
Coluna Pipoca & Ação > Do Clássico ao Cult > Trilogia 50 Tons.
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Dakota Johnson e Jamie Dornan estrelaram o filme – Foto: Divulgação |
Lançada entre 2015 e 2018, a trilogia Cinquenta Tons — composta pelos filmes Cinquenta Tons de Cinza, Cinquenta Tons Mais Escuros e Cinquenta Tons de Liberdade — foi um verdadeiro fenômeno de bilheteria, adaptando os livros de E.L. James que surgiram originalmente como fanfics de Crepúsculo. Com direção de Sam Taylor-Johnson no primeiro longa e de James Foley nos dois seguintes, a saga explorou um romance ousado entre Anastasia Steele (Dakota Johnson) e o enigmático magnata Christian Grey (Jamie Dornan), trazendo à tona temas como dominação, submissão e o amor em suas formas mais intensas — e controversas.
Apesar das críticas severas quanto à qualidade narrativa, diálogos e representações pouco cuidadosas de práticas do universo BDSM, a trilogia conquistou uma legião de fãs. Dakota Johnson, com sua entrega delicada e ao mesmo tempo corajosa, foi o ponto de equilíbrio entre o erotismo explícito e os conflitos emocionais de sua personagem. Sua atuação ajudou a construir a identidade da franquia e fez dela um dos rostos mais marcantes do cinema romântico-erótico da década.
Cinquenta Tons não se firmou como um clássico no sentido técnico da palavra, mas se tornou cult entre determinados públicos, especialmente por ter quebrado tabus no mainstream e protagonizado conversas sobre sexualidade, poder e vulnerabilidade. É uma trilogia que, para o bem ou para o mal, mudou o tom das narrativas românticas nas telonas — e ainda hoje provoca reações intensas.
No final das contas, não é sobre a perfeição cinematográfica, mas sobre o impacto. E isso, indiscutivelmente, Cinquenta Tons teve.
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