Repórter Diana Rocha, da RECORD Rio, dá show de humanidade e empatia.

Em link ao vivo, empatia e sororidade foram as protagonistas de hoje.

Por Carlos André, direto da Redação de Itaguaí, RJ | Publicação: 17/12/2025 às 15:30.
Coluna Mundo RECORD >>> Empatia e Jornalismo com Humanidade.
Diana Rocha, repórter da RECORD Rio, durante gravação de reportagem - Foto: Reprodução/ Facebook

Na edição desta quarta-feira, 17 de dezembro de 2025, do Balanço Geral RJ, o jornalismo saiu do seu "modo normal". Durante um link ao vivo, a repórter Diana Rocha não conseguiu seguir após ouvir o relato de partir o coração de uma mãe que perdeu a filha, assassinada pelo ex-companheiro na frente das próprias filhas. Com a voz falhando, ela foi direta, sincera e disse: "Tino, não tenho mais condições. Volto com você."

Aquela frase emocionou os telespectadores e firmou o jornalismo da RECORD como um jornalismo humanizado e de empatia e sororidade (solidariedade entre as mulheres).

O CONTEXTO DA COBERTURA.

O caso abordado no programa era de feminicídio, daqueles que não permitem distância emocional confortável. A mãe, visivelmente abalada, falou da perda, da violência e das crianças que presenciaram o crime. Não era só mais uma entrevista. Era um desabafo cru, sem maquiagem, porém, além disso, era conexão real da repórter com a entrevistada. Deu para perceber os olhos da Diana marejados. Ela ouviu até onde deu. Depois, parou.

AVALIAÇÃO DA POSTURA DA REPÓRTER.

Diana Rocha agiu de forma certa. Jornalista não precisa fingir frieza diante de um caso tão horripilante e de maldade como o que foi abordado nesta quarta-feira (17). Reconhecer o próprio limite ao vivo foi um gesto de respeito, não de fraqueza. Ela não explorou a dor, não usou do assistencialismo e não prolongou o sofrimento da mãe, além de não transformar o choro em espetáculo.

Isso é postura profissional, de empatia e de sororidade. Emoção não invalida informação.

AVALIAÇÃO DA POSTURA DA RECORD RIO.

A RECORD Rio mostrou maturidade editorial. O link não foi cortado abruptamente, e o apresentador assumiu a condução com cuidado e com maestria, sem dramatização extra. A emissora deixou claro que entende o peso e a carga emocional de uma pauta como essa e não trata violência contra a mulher como estatística.

Foi contenção, não censura. Acolhimento, não exposição.

REAÇÃO DO PÚBLICO.

O momento gerou forte identificação. O telespectador não viu um "erro ao vivo", viu alguém reagindo como qualquer pessoa reagiria. A emoção da repórter não tirou a força da denúncia, deu ainda mais peso a ela.

CONCLUSÃO.

Em tempos de notícias cada vez mais duras, o episódio escancarou algo simples e direto: informar não exige desumanização. Diana Rocha respeitou o momento de dor da mãe. A RECORD Rio respeitou a repórter. E o jornalismo mostrou que pode sair maior e que pode ser humanizado.

Parabéns a repórter e a RECORD Rio.

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