A Fazenda ganha chacoalhão para ter sobrevida na Record em 2023.

O reality show termina com a pior audiência, mesmo tendo ficado em 1º lugar no IBOPE e no TT´s, diversas vezes.

Bastidores da TV | Carlos André, direto da sede oficial do Portal Hora da Notícia, em Itaguaí, RJ | Portal Hora da Notícia.
16/12/2022 - 01:25.

Diferentemente das temporadas 12 e 13, a décima quarta temporada de A Fazenda terminou em baixa. (Divulgação/ Record TV).

A 14ª temporada de A Fazenda vai chegando ao fim nesta quinta-feira (15) na Record. Os finalistas são Bárbara Borges, Bia Miranda e Iran Malfitano, e um deles ganhará R$ 1,5 milhão. Quem não ganhou muito foi a emissora, que ficou com a imagem arranhada Para o ano que vem, a expectativa é por mudanças, apurou a coluna.  Neste ano, o reality show termina marcado por acusações de manipulação, baixaria desenfreada e cenas verdadeiramente tristes de se assistir na televisão, longe daquilo que o formato e o entretenimento propõe. Para isso mudar, a Record precisa dar um verdadeiro chacoalhão. Caso contrário, o público já deu a letra: não vai assistir.

Esta temporada terminará como a menos assistida da história, com 7,2 pontos de média. Até então, a mais "flopada" havia sido a 11, em 2019, quando acumulou somente 8,2 pontos na Grande SP e já se falava sobre a continuidade do formato. O período pandêmico deu um verdadeiro "boom" não só para A Fazenda, mas para todo o gênero.

Depois disso, agora o programa precisa caminhar com as próprias pernas. A coluna apurou que no início do ano que vem, conversas vão acontecer para que A Fazenda tenha uma espécie de "reinício". Nem Adriane Galisteu, apesar do bom desempenho, está garantida no formato. Um novo apresentador teria potencial de relançar o produto no mercado.

Procurada, a Record não se manifestou sobre a informação que planeja mudanças.

A Fazenda ainda sofre com falta de transparência.

A Record parece mesmo não aprender com os próprios erros. Depois de uma chance de reviver de vez o formato em 2020 com uma audiência e repercussão não vista há uma década, a emissora não aproveitou a oportunidade para corrigir os próprios equívocos.

Não joga limpo com o telespectador nas regras e segue fazendo um pay-per-view repleto de cortes. Como já relatei diversas outras vezes aqui: é chover no molhado. Dentro da produção, a autocrítica existe, mas há "forças superiores" que impedem uma evolução nesse aspecto. Ninguém entende. Enquanto uma verdadeira revolução não acontece, o que era um temor se confirmou: audiência aquém das duas últimas temporadas. Voltou ao patamar pré-pandêmico. Se a Record não colocar em prática o que deve ser feito, existe o risco iminente do próprio público cancelar o reality show. É melhor não pagar pra ver.

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