Record faz proposta “irrecusável” e toma da Globo a jornalista Gabriela Dias.
Destaque na cobertura antirracista, repórter atuará em rede nacional e deverá ganhar espaço como apresentadora.
Coluna Olhar Televisivo • por Carlos André • Rio de Janeiro • Portal Hora da Notícia.
Data: sexta-feira, dia 07 de julho de 2023.
Hora: 22:00 da noite.
Gabriela Dias, a nova promessa do jornalismo da RecordTV. (Reprodução/ Arquivo Pessoal). |
A Globo acaba de perder uma de suas melhores repórteres em São Paulo. Gabriela Dias foi contratada pela Record e terá destaque em rede nacional, incluindo oportunidades como apresentadora. Ela despediu-se dos ex-colegas na tarde da última segunda-feira (3). A partir do próximo dia 10, começará a aparecer na nova casa.
A Record ofereceu uma proposta “irrecusável”, segundo apurou a Coluna Olhar Televisivo. A repórter será exclusiva do Jornal da Record, principal noticioso da emissora, e, além do aumento salarial, deverá ser escalada como titular do boletim JR 24H.
Há pouco mais de um ano na capital paulista, Gabriela Dias atuou em todos os telejornais locais (Bom Dia SP, SP1 e SP2) e emplacou matérias nos maiores jornalísticos da Globo, do Fantástico ao Jornal Nacional. Foi no JN, aliás, que nasceu a ideia para um de seus grandes trabalhos no canal: a série de reportagem Memórias Negras, exibida no SP2.
A cobertura antirracista marcou a passagem de Gabriela na emissora, incluindo sua única experiência como apresentadora: o programa Sons de São Paulo, nas noites de domingo. Na capital, ela mantinha bom relacionamento com jornalistas negros de outras emissoras, que se reuniam com frequência para celebrar a ancestralidade e reforçar a luta contra o preconceito
Antes da Globo, Gabriela trabalhou nas afiliadas EPTV, Ribeirão Preto, e TV Tem, para as regiões de Bauru e Marília, onde estreou como apresentadora. Além da qualidade e do carisma, chamou a atenção pelo visual, realçando os fios crespos e inspirando muitos telespectadores.
Gabriela Dias rompeu o incômodo “padrão branco” no telejornalismo. Nos últimos anos, profissionais de ascendência africana e asiática tornaram-se presença constante na TV. Depois de abrir portas na Globo, ela repete sua revolução na Record. E o espaço não se fechará.
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