Sobe para 161 o número de mortes causadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul.

Estado ainda tem 85 desaparecidos, 806 feridos e mais de 580 mil pessoas desalojadas.

Tragédia no Rio Grande do Sul - 21/05/2024 às 13:30.
Publicada por Redação Gaúcha.
Um senhor de idade ajuda a limpar a rua após o nível das águas baixarem em Porto Alegre. (Divulgação/ Equipe Gaúcha do RS).

O número de mortes causadas pela tragédia no Rio Grande do Sul chega a 161 pessoas, segunda a última atualização do governo do estado, na manhã desta terça-feira (21).

De acordo com as informações da Defesa Civil do RS, além dos óbitos, 25 pessoas ainda estão desaparecidas, 581.633 estão desalojadas, 72.561 foram para abrigos.

Das 497 cidades do Rio Grandes do Sul, 464 foram atingidas pela tragédia climática. No total são 2.339.508 gaúchos atingidos pelas cheias.

Ruas tomadas por lixo e lama

Com a diminuição do nível das águas do Guaíba, em Porto Alegre, as ruas da capital gaúcha estão tomadas de lama e lixo. Segunda a medição das 10h da manhã de hoje da SEMA (Secretaria Estadual de Maio Ambiente de RS), o lago está com 4,07m acima do nível de transbordamento. Esse número já chegou ao pico de 5,33, no dia 5 de maio.

O governo do RS estima um prejuízo de cerca de R$ 3 bilhões em rodovias e pontes estaduais destruídas pela enchente. O número foi informado pela Selt (Secretaria de Logística e Transportes (Selt) a pedido do Correio do Povo.

Nível do Guaíba abaixa e chega a 4,08m.

De acordo com a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), o nível do Guaíba chegou a 4,08m, menor medição desde o dia 2 de maio, quando começou o agravamento das enchentes no Rio Grande do Sul.

Esse nível foi atingido às 8h15 desta terça-feira (21), no Cais Mauá, em Porto Alegre,. A água segue baixando, mas ainda está 1,08 m acima do nível de transbordamento do lago, que é quando o volume de água transforma-se em enchente e causa danos aos moradores da capital gaúcha.

No entanto, os pesquisadores demonstram preocupações no caso da ocorrência de novas chuvas. Além disso, há previsões de fortes ventos no fim desta semana, o que também mexe com o volume do Guaíba.

“Pode ocorrer represamento do Guaíba pelo vento sul forte previsto para sexta-feira, causando nova elevação para a casa dos 4 m. Chuvas durante a semana também poderão contribuir com elevação dos níveis e prolongar a cheia acima de 3 m em junho”, indica o documento da UFRGS.

Quando começaram as chuvas?

As fortes chuvas iniciaram-se no dia 27 de abril, mas foi em 2 de maio que começaram os registros das cheias, que chegaram no pico em 5 de maior, quando o Guaíba atingiu o pico histórico de 5,33m.

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