TV Globo 60 Anos: Quem Foi Roberto Marinho?

O Portal Hora da Notícia abre a série especial de comemoração aos 60 anos da TV Globo com uma reportagem especial sobre Roberto Marinho, o fundador da emissora; saiba mais!

Especial HDN: TV Globo 60 Anos - 31/05/2024 às 19:30.
Publicada por Carlos André, Henry Freitas e Ana Beatriz.
A maior emissora do Brasil completa 60 anos em 26 de abril de 2025. (Divulgação/ Portal Hora da Notícia).

A TV Globo completa 60 anos só em 26 de abril de 2025, no entanto, a equipe de reportagens especiais do Portal Hora da Notícia preparou uma série de comemoração ao 60º aniversário da maior emissora do Brasil. E, para começar com as comemorações, Carlos André, Henry Freitas e Ana Beatriz irão falar quem foi o empresário e fundador da TV Globo, Roberto Marinho e contar um pouco da história de vida que está por trás do grande empresário que ele foi.

Nascido em 1904, Roberto Marinho é filho do jornalista e empresário Irineu Marinho e de Francisca Pisani Barros Marinho, Nasceu no bairro de São Cristovão, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Fundou a Rádio Globo e a TV Globo em 1944 e 1965, respectivamente.

Veja agora, na íntegra, quem foi o empresário e jornalista Roberto Marinho.

Roberto Pisani Marinho nasceu em 03 de dezembro de 1904, em São Cristovão, bairro da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Filho do casal de empresários Irineu Marinho e Francisca Pisani Barros Marinho, teve outros cinco irmãos. 

Fez seus estudos primários em escolas públicas e depois estudou na Escola Profissional Sousa Aguiar e nos Colégios Anglo-Brasileiro, Paula Freitas e Aldridge, no qual concluiu o ensino secundário em 1922. Ainda muito jovem, participou do movimento tenentista, mais especificamente da primeira revolta, a dos 18 do Forte de Copacabana, ocorrida em 1922.

Católico, opunha-se à teologia da libertação — o que rendeu-lhe intensos debates com o seu colega Dom Hélder Câmara.

ESPORTES

Em 1933, Roberto disputou a sua primeira prova automobilística com o carro Voisin na corrida do Quilômetro Lançado, na estrada de Petrópolis. No fim da década de 1930, começou a participar de provas hípicas. Conquistou sua primeira vitória hípica montando o cavalo Arisco no Clube Hípico Fluminense em 1940, e no ano seguinte venceu a prova Páreo de Amadores no Hipódromo da Gávea com o cavalo uruguaio Plumazo. 

Em 1945, obteve o recorde brasileiro de salto com o cavalo Joá na prova Clóvis Camargo no Quitandinha, em Petrópolis. 

Em 1974, sofreu um acidente hípico e fraturou três costelas, mas venceu quatro meses depois a prova General Lindolpho Ferraz na Sociedade Hípica Brasileira com o cavalo Tupã. 

Em 1980, conquistou a prova Cinco Tríplices-General Mário Vital Guadalupe Montezuma no Centro Hípico de Exército com o cavalo Laborioso. Também começou a praticar a caça submarina em 1956, mergulhando regularmente até os 80 anos.

RELACIONAMENTOS AMOROSOS

Casou-se com Stella Goulart Marinho em 1946. No ano seguinte, nasce o seu filho primogênito Roberto Irineu — presidente do Grupo Globo entre 2004 e 2017 — seguido por Paulo Roberto, João Roberto e José Roberto Marinho, nascidos respectivamente em 1950, 1952 e 1955. Em 1970, perde o filho Paulo Roberto em um acidente de carro na região dos Lagos e separa-se de Stella, que morreu em 1995, aos 72 anos, vítima de um AVC. Em 1979, casa-se pela segunda vez com Ruth de Albuquerque Marinho, de quem separou-se no fim da década de 1980. O seu terceiro e último casamento foi com Lily de Carvalho Marinho, em 1991, com quem viveu até sua morte, em 6 de agosto de 2003. Deixou 12 netos e sete bisnetos. Comprou a casa do Cosme Velho, onde viveu até o fim da vida.

ARTES, EDUCAÇÃO E LITERATURA

Conheceu Cândido Portinari em 1942, de quem tornou-se um amigo e de quem comprou os quadros "Floresta" e "Circo" iniciando uma coleção de obras de arte. Organizou em 1985 a exposição Seis Décadas de Arte Moderna na coleção Roberto Marinho no Paço Imperial, levada depois a Buenos Aires em 1987 e a Lisboa em 1989. Já em 1994, organizou a exposição Arte Moderna Brasileira — Uma seleção da Coleção Roberto Marinho no Museu de Arte Moderna de São Paulo, que depois foi para Brasília e Curitiba.

Em 1977, criou a Fundação Roberto Marinho, organização que apoia iniciativas educacionais como “Telecurso”, “Globo Ciência” e “Globo Ecologia”. Em parceria com empresas privadas, a Fundação viabilizou o Canal Futura — a primeira TV educativa totalmente financiada pela iniciativa privada.

Em 1992, lançou em parceria com Francisco Pinto Balsemão a Sociedade Independente de Comunicação e publicou o seu único livro Uma trajetória liberal. Postulou a cadeira 39 da Academia Brasileira de Letras em 1993 na sucessão de Otto Lara Resende, tendo sido eleito em 22 de julho do mesmo ano.

MORTE

Roberto Marinho morreu, aos 98 anos, na noite de 6 de agosto de 2003, vítima de uma embolia pulmonar. Presidente das Organizações Globo, ainda jovem assumiu o jornal O Globo, criado por seu pai, Irineu Marinho. Foi o fundador da Rádio Globo, em 1944, e também da TV Globo, em 1965, quando já tinha 60 anos. O jornalista tinha quatro filhos: Roberto Irineu, Paulo Roberto (falecido em 1970), João Roberto e José Roberto. Desde 1991 era casado com Lily de Carvalho Marinho. 

EQUIPE E ESTRUTURA PARA A COBERTURA DA MORTE DE ROBERTO MARINHO

Praticamente toda a equipe de jornalismo da Globo no Rio de Janeiro se envolveu nessa cobertura. Os trabalhos começaram na tarde daquela quarta-feira, 6 de agosto de 2003, depois do primeiro telefonema de João Roberto Marinho para informar sobre o estado de saúde de seu pai. Roberto Marinho havia sofrido uma embolia pulmonar e uma parada cardíaca e estava internado no hospital.

Quando uma personalidade importante adoece com certo grau de gravidade, logo as redações preparam seu obituário, por precaução. Desse modo, caso a morte aconteça durante a transmissão de algum telejornal, ou pouco antes, é possível dar a notícia sem recorrer ao improviso. “Com Roberto Marinho, porém, foi diferente”, lembra Ali Kamel, então diretor executivo da Central Globo de Jornalismo, acrescentando: “Apesar da idade avançada, ele até o fim da vida cumpriu o ritual de ir de manhã ao seu escritório no Globo e, depois, à TV Globo para almoçar e passar a tarde. Além disso, sua saúde física era excelente para a idade. Era extremamente constrangedor para a redação preparar o obituário do dono da empresa: a operação requer muita pesquisa em texto e em imagens e, obviamente, a informação poderia chegar aos filhos ou ao próprio, o que seria, no mínimo, desagradável. Muitas vezes a redação discutiu esse assunto, em quase todas as chefias passadas, e a conclusão a que se chegou é que era deselegante tratar do tema com os filhos, estando Roberto Marinho bem de saúde. Nenhum de nós jamais escondeu, porém, que a morte de Roberto Marinho era um desafio jornalístico de tal ordem que, muitas vezes, pensamos em preparar algo, mas nunca, no entanto, a ideia foi adiante. Incompetência nossa? Alguém pode dizer isso. Para nós, era pudor. No dia em que teve a embolia pulmonar, portanto, a TV Globo não tinha nenhum obituário pronto de Roberto Marinho.” 

O diretor da CGJ na época, Carlos Henrique Schroder, convocou uma reunião da qual participaram Ali Kamel, o apresentador William Bonner, o repórter Pedro Bial, a então chefe de redação do Globo Repórter, Meg Cunha, o diretor de Operações, Fernando Guimarães, e Vera Albuquerque, que era supervisora do Arquivo de Imagens do Centro de Documentação. No encontro, Schroder anunciou o que se passara com Roberto Marinho, que o estado era delicado. Era necessário preparar, em sigilo absoluto e o mais depressa possível, o obituário. Ali Kamel ficou encarregado de coordenar os trabalhos. 

Uma primeira reunião foi feita com a equipe, e traçaram-se as linhas gerais do obituário, as histórias mais relevantes foram lembradas, muitos episódios recordados. E começou-se a preparar um material de emergência para ir ao ar no 'Jornal Nacional' ou no 'Jornal da Globo', ou para ficar guardado, caso tudo corresse bem.

Às 16h, João Roberto voltou a ligar e disse que as notícias não eram boas: um coágulo precisava ser dissolvido por medicação, pois estava atrapalhando gravemente a circulação. Naquele telefonema, João Roberto pediu que todas as informações sobre a doença do pai fossem centralizadas na Globo. A medida tinha um motivo prático: são tantos os órgãos de imprensa das Organizações Globo que a família simplesmente não teria como atender a todas as solicitações. Quase às 18h, João Roberto fez novo telefonema, informando que a medicação não surtira efeito e que a solução seria operá-lo nas horas seguintes. 

Ali Kamel conta como os trabalhos prosseguiram naquela noite tensa: “Apesar da pressa e da angústia, até que os trabalhos iam bem. Pedro Bial, sempre com um texto primoroso, e Meg Cunha, com uma vocação extraordinária para dar o ritmo e o peso certos a todos os tipos de reportagem, estavam já bem adiantados”.

“Tínhamos que fazer o perfil para ir ao ar na hora em que ele morresse, mas sem ninguém saber o que estávamos fazendo. Não podia fazer pesquisa, para não chamar a atenção do pessoal da pesquisa. Ao mesmo tempo, tinha que fazer, pois não havia uma pesquisa pronta. Por incrível que pareça, nem no jornal O Globo havia. O Memória Globo tinha um material incrível, mas que também não podia ser explorado naquele momento. Não dava tempo, não podia fazer muita espuma, não podia chamar atenção, a notícia não podia vazar de maneira alguma. Eu me lembro de que botamos um pano preto na ilha de edição, um aquário, para que ninguém visse que estávamos trabalhando com o material do Roberto Marinho. Evoquei também algumas lembranças minhas: eu tinha feito a cobertura de um evento na Sorbonne de que ele tinha participado, com mais o pouco que eu sabia da vida do doutor Roberto. E editamos o VT para deixar pronto”, recorda-se Pedro Bial.

O 'Jornal Nacional' foi ao ar enquanto Roberto Marinho ainda estava sendo preparado para a cirurgia. Segundos antes do início do telejornal, chegava a fita editada com a primeira versão do obituário, que, no entanto, não foi utilizada. Terminado o 'JN', o mutirão para melhorar o obituário aumentou, com mais gente se agregando à tarefa. Àquela altura, o esboço quase completo de uma nota sobre a morte de Roberto Marinho já estava redigido, para o caso de acontecer o pior. 

Após o anúncio da morte de Roberto Marinho, todos na redação do Rio de Janeiro se dividiram para preparar o 'Jornal da Globo', que entraria no ar em pouco mais de uma hora. E, durante toda a madrugada, uma grande equipe preparou o 'Bom Dia Brasil' da manhã seguinte. 

Ao longo de toda a noite, a equipe de jornalismo da Globo ficou de plantão noticiando a morte de Roberto Marinho e trabalhando nas edições dos telejornais seguintes. Durante toda a manhã e tarde do outro dia, foram transmitidas imagens do velório e do enterro e entrevistas com pessoas que prestavam sua última homenagem ao jornalista morto.

A GLOBO NOTICIA A MORTE DE SEU FUNDADOR

Em 6 de agosto de 2003, a Globo noticiou a morte de seu fundador. Passava das 22h30 quando um plantão interrompeu a transmissão do jogo Goiás x Vasco da Gama, no estádio de Serra Dourada, em Goiânia. Àquela hora, o comando do jornalismo era do 'Jornal da Globo' e, por esta razão, foi Ana Paula Padrão, na época apresentadora do telejornal, quem deu a notícia.

Depois do plantão, Galvão Bueno dizia algumas palavras sobre Roberto Marinho quando foi surpreendido pela decisão espontânea dos que estavam no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, onde se realizava a partida entre Cruzeiro x São Paulo – juiz, jogadores e o povo – de fazer um minuto de silêncio em homenagem ao jornalista. No estádio de Serra Dourada a homenagem se repetiu.

O 'Jornal da Globo' daquela noite foi inteiramente dedicado à morte de Roberto Marinho. A apresentadora Ana Paula Padrão abriu o jornal anunciando: “A televisão brasileira está de luto. A cultura nacional está de luto. A imprensa, o jornalismo e o mundo dos homens de ideias, de empreendedores que com seu esforço e talento constroem este país. Todos, pessoas e instituições, que devem de alguma maneira seu fortalecimento, sua consolidação, ao trabalho do jornalista Roberto Marinho estão de luto esta noite.”

Um perfil do jornalista e sua trajetória como homem e empresário, ilustrado com imagens de arquivo, foi apresentado pelo repórter Pedro Bial. Homenagens dos deputados na Câmara dos Deputados e de jogadores de futebol em diversos estádios, bem como depoimentos de políticos e artistas, complementaram a edição.

EDIÇÃO HISTÓRICA DO 'JORNAL NACIONAL'

“O Jornal Nacional está começando agora, com a despedida do seu criador”. Essas palavras, lidas pelo apresentador Renato Machado na escalada do 'JN', resumiam a importância histórica da edição do dia 7 de agosto de 2003, dedicada à morte do jornalista Roberto Marinho, ocorrida na noite anterior.

O 'Jornal Nacional' abriu sua edição, com William Bonner e Renato Machado, anunciando: “Sete de agosto de 2003. Sepultado, no Rio de Janeiro, o jornalista Roberto Marinho. O Jornal Nacional mostra como o Brasil se despediu do criador das Organizações Globo.”

A edição do telejornal foi estruturada a partir de quatro VTs, apresentados por Pedro Bial, mostrando momentos e aspectos da biografia do jornalista, sua juventude, a morte prematura do pai, Irineu Marinho, os primeiros anos no jornal O Globo, a criação do Sistema Globo de Rádio, a inauguração da TV Globo e a construção do Projac (atual Estúdios Globo).

Aspectos da vida pessoal de Roberto Marinho, sua paixão pelas artes, cultura e esportes foram ressaltados pelo repórter em matérias enriquecidas com fotos, imagens de arquivo e trechos de discursos e entrevistas passadas. Também foram exibidas partes de um documentário realizado pelo Memória Globo, com depoimentos de funcionários e ex-funcionários das empresas que compõem o grupo, falando sobre momentos da vida do jornalista.

Trechos de uma entrevista de Roberto Marinho ao Memória Globo, de 27 de setembro de 2000, mostraram, através da fala do próprio jornalista, as dificuldades por ele enfrentadas no início do jornal O Globo e a importância dos ensinamentos de seu pai na trajetória que se seguiu.

Nas ruas, a apresentadora Fátima Bernardes ouviu a opinião dos telespectadores da Globo sobre a importância do jornalista na vida dos brasileiros. “Eu tinha certeza de que todos os políticos, todas as pessoas importantes do país falariam sobre ele. E embora ele fosse uma pessoa que quase não aparecesse no jornal, nós percebíamos que as pessoas ficavam muito curiosas. Exatamente porque quanto menos você aparece, mais as pessoas têm curiosidade de saber como você é e o que você faz. E eu fui para a rua. Era impressionante ouvir como as pessoas sabiam dele. Não era uma pessoa que, a todo momento, estava no ar, mas as pessoas sabiam. Se você perguntasse ‘O que você achava do Roberto Marinho?’, as pessoas respondiam ‘Era um sonhador, um visionário’. Com as coisas que as pessoas falavam, apenas com o que as pessoas mais comuns falavam, deu para construir toda uma reportagem”, conta a jornalista.

O estresse emocional do dia acabou por deixar Fátima Bernardes sem voz. Orientada por um médico, chegou até a tomar uma injeção de cortisona na tentativa de se recuperar a tempo de apresentar o 'Jornal Nacional'. Mas o recurso foi em vão e a apresentadora precisou ser substituída pelo jornalista Renato Machado.

No encerramento do 'Jornal Nacional', Renato Machado leu, em nome dos funcionários das Organizações Globo, um editorial que reafirmava o compromisso dos profissionais com os princípios estabelecidos por Roberto Marinho.

William Bonner encerrou lendo uma carta assinada pelos filhos do jornalista na qual agradeciam as manifestações do povo brasileiro em respeito à memória do pai e afirmavam o desejo de preservar e ampliar a sua obra. Bonner chegou a gravar o texto em off para ir ao ar junto com a arte gráfica da carta, mas, devido a problemas técnicos de última hora, o texto teve que ser lido ao vivo. O apresentador estava tão emocionado que precisou parar por duas vezes, para se recompor. Chegou a interromper a última frase para informar, olhando para a câmera, que terminaria a leitura. “Eu vou concluir”, disse Bonner, lendo a última frase com a voz embargada.

“Quando chegou a hora, eu fui lendo, lendo, lendo, muito lento, porque sou chorão, eu sei, e me emociono com muita facilidade. Na gravação já havia interrompido a leitura diversas vezes, imagina ao vivo? Então, quando apareceu no teleprompter a última frase, pensei: ‘Consegui’, e no exato momento em que pensei isso, veio uma vontade incontrolável de chorar. Parei. Respirei, respirei e pensei: ‘Meu Deus, não posso passar por isso agora. Tenho que terminar a carta.’ Voltei a ler. De novo, travei. Pensei: ‘E agora?’ Estava um silêncio, e pensei no diretor de TV. Um diretor de TV nessa situação, o que ele faz? Ponha-se no lugar dele. Estava tudo parado, ele não sabia o que fazer, coitado. Foi quando disse em voz alta: ‘Eu vou concluir…’ Não estava dizendo isso para mim mesmo, como alguns poetas acharam que eu estava fazendo. Não. Também não disse para o público, ele não precisava saber disso. Eu disse ‘vou concluir’ para o diretor de TV, que devia estar desesperado! Nessa hora, ele deve ter dito: ‘Graças a Deus, conclua!’”, explica Bonner.

Depois da despedida dos apresentadores, o 'Jornal Nacional' terminou com uma panorâmica da redação, mostrando os jornalistas da equipe ocupando todo o espaço da redação. Os créditos foram exibidos sem a trilha sonora do telejornal. Em seguida, a imagem de Roberto Marinho trabalhando em seu escritório preencheu o vídeo.

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