Benfica massacra Auckland por 6 a 0 em jogo interrompido por tempestade e lidera Grupo C na reta decisiva do Mundial
Em noite de domínio absoluto e resiliência diante das condições climáticas, portugueses goleiam com show de Di María, grande atuação coletiva e se aproximam das oitavas de final do Mundial de Clubes da FIFA 2025.
Pedro Michael • Redação do Portal Hora da Notícia BA.
20/06/2025 • 22:15 • Atualizada às 23:04
Cobertura Completa da Copa do Mundo de Clubes FIFA
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Jogo sofreu paralisação de duas horas, prolongando o jogo por quatro horas – Foto: Divulgação |
O confronto entre Benfica e Auckland City, pela segunda rodada do Grupo C da Copa do Mundo de Clubes FIFA 2025, teve de tudo — até o clima como protagonista. O jogo, disputado no Exploria Stadium, em Orlando (EUA), foi interrompido no início do intervalo por cerca de duas horas, após intensa tempestade com trovões e raios. A partida só foi retomada após a confirmação de condições seguras por parte da organização e autoridades meteorológicas.
Mesmo com a longa pausa, o Benfica voltou ainda mais forte, mostrou concentração exemplar e construiu uma goleada por 6 a 0, que o coloca na liderança do grupo por saldo de gols, à frente de Bayern e Boca Juniors.
📊 RESULTADO FINAL: BENFICA 6–0 AUCKLAND CITY
Com 18 finalizações apenas na primeira etapa, o time português dominou amplamente a partida. O Auckland City, campeão da Oceania, até tentou segurar a pressão com bravura, mas sucumbiu à diferença técnica e tática no segundo tempo.
⚽ GOLS E DESTAQUES INDIVIDUAIS
1. ÁNGEL DI MARÍA – converteu pênalti aos 45+8’ e fechou a goleada aos 90+8’. Foi o termômetro da equipe: experiente, inteligente e decisivo.
2. VANGELIS PAVLIDIS – marcou aos 53’ com chute rasteiro e preciso após bela jogada coletiva. Sua movimentação entre os zagueiros foi constante dor de cabeça para os kiwis.
3. RENATO SANCHES – entrou aos 62’ e marcou no minuto seguinte, aos 63’. Deu nova energia ao meio-campo e dominou as ações com passes verticais e presença ofensiva.
4. LEANDRO BARREIRO – autor de dois gols em dois minutos: aos 76’ e 78’. O volante atuou como surpresa ofensiva na área adversária, demonstrando visão e ótimo posicionamento.
🎥 MELHORES MOMENTOS
O vídeo oficial da FIFA destaca a trama coletiva no gol de Pavlidis, a precisão do pênalti de Di María, além das boas defesas do goleiro Nathan Garrow, que, apesar dos seis gols sofridos, evitou um placar ainda mais elástico com pelo menos sete defesas difíceis.
📋 ANÁLISE TÁTICA E TÉCNICA – PEDRO MICHAEL GOMES
✅ PRIMEIRO TEMPO:
O Benfica iniciou com seu 4-2-3-1 habitual, pressionando alto e dominando a posse de bola (chegou a 76% no primeiro tempo). A linha ofensiva com Di María, Neres e João Mário se movimentava com liberdade, rompendo com facilidade a primeira linha defensiva do Auckland. As jogadas de triangulação pelo lado direito criaram múltiplas chances. Apesar disso, o gol só saiu nos acréscimos, de pênalti, após pressão constante.
DESTAQUE TÉCNICO:
- Di María atuou como maestro, flutuando entre linhas.
- A inversão rápida de jogo desmontava a defesa neozelandesa.
🔁 APÓS A PARALISAÇÃO:
O tempo de espera não esfriou o time. Pelo contrário: o Benfica retornou ainda mais vertical, intenso e letal. O técnico Roger Schmidt aproveitou para fazer ajustes de posicionamento, permitindo mais infiltrações pelo meio e utilização da ultrapassagem dos laterais.
O Auckland não resistiu à pressão técnica e física. O time neozelandês recuou em bloco baixo, mas falhou na recomposição, abrindo espaço para o show português.
PONTO TÁTICO CHAVE:
- Barreiro como elemento surpresa infiltrando na área.
- Renato Sanches com liberdade para conduzir em velocidade e quebrar linhas.
- Pavlidis com inteligência posicional, atraindo marcação e abrindo espaços.
🌍 IMPACTO NO GRUPO C
Com o resultado, o Benfica chega a 4 pontos e lidera o grupo momentaneamente pelo saldo de gols (+6).
O próximo confronto do grupo será Benfica x Bayern, no dia 24 de junho, e poderá selar a vaga nas oitavas de final. Um empate pode ser suficiente para os portugueses, dependendo da pontuação final do Boca.
📌 PONTOS-CHAVE DA PARTIDA
- PREPARAÇÃO MENTAL: o elenco mostrou maturidade ao manter o foco após a interrupção.
- FORÇA COLETIVA: todos os gols foram frutos de construção inteligente, com movimentação e visão.
- BANCO DECISIVO: Sanches e Barreiro entraram e mudaram a dinâmica ofensiva.
- CONTROLE TOTAL: posse de bola final foi de 73%, com 91% de precisão nos passes (705 acertos em 770 tentativas).
- EXPERIÊNCIA DE CAMPEÕES: Di María e João Mário conduziram o ritmo da partida mesmo nos momentos de pausa.
✅ CONCLUSÃO GERAL
O Benfica não apenas goleou — deu um recital de maturidade, preparo físico, inteligência coletiva e qualidade técnica. A vitória por 6 a 0 foi reflexo da superioridade em todos os setores, desde a saída de bola até as finalizações.
Diante de um Auckland que se despede do torneio já eliminado, os portugueses agora se preparam para um duelo de gigantes contra o Bayern de Munique. Será o embate de dois estilos, dois grandes projetos europeus e, possivelmente, a decisão antecipada.
"A maior lição deste jogo não foi a goleada, mas a mentalidade. A pausa climática poderia ter quebrado o ritmo, mas o Benfica usou o tempo a seu favor e voltou ainda mais dominante. Isso é futebol de alto nível."
— Pedro Michael Gomes, analista tático do Hora da Notícia
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