Explosão na Bacia de Campos: Plataforma PHC-1 Pega Fogo a 130 km da Costa do RJ
Mesmo desativada desde 2020, unidade sofreu incêndio seguido de explosão nesta segunda (21); trabalhador caiu no mar, mas foi resgatado com vida e com queimaduras leves, segundo a Petrobras.
Carlos André • Rio de Janeiro • 21/04/2025 • 17:00.
Noticiário Local: Rio de Janeiro.
Na manhã desta segunda-feira (21), um grave incidente mobilizou equipes de emergência na Bacia de Campos, a cerca de 130 km da costa de Macaé, no norte do estado do Rio de Janeiro. A plataforma PHC-1, desativada desde 2020, foi tomada por um incêndio seguido de uma explosão. Imagens da fumaça preta se espalhando pelo mar chamaram a atenção de embarcações da região e repercutiram nas redes sociais.
A Petrobras confirmou, por meio de nota oficial, que a unidade não está em atividade produtiva há quatro anos, o que pode ter contribuído para a contenção mais rápida das chamas. Ainda assim, a explosão assustou trabalhadores das embarcações de apoio próximas à estrutura. Um dos funcionários que estava na plataforma caiu no mar durante o incidente, mas foi prontamente resgatado consciente e com queimaduras leves.
Equipes de emergência foram acionadas para controlar o fogo e garantir que não houvesse riscos de contaminação ambiental. A Petrobras informou que está apurando as causas do acidente e que uma investigação será aberta para avaliar possíveis falhas estruturais ou operacionais.
O resgate rápido do trabalhador foi possível graças à atuação ágil das embarcações de apoio, que já operavam nas proximidades. Ele foi encaminhado para atendimento médico e passa bem, de acordo com a companhia.
O incidente reacende debates sobre a segurança de plataformas desativadas e os protocolos de manutenção em alto-mar. Especialistas alertam para a necessidade de constante monitoramento dessas estruturas, mesmo fora de operação.
A plataforma PHC-1 foi uma das pioneiras da Bacia de Campos, que já foi a principal região produtora de petróleo do país. Desde a sua desativação, a unidade vinha passando por processos de descomissionamento, que ainda não haviam sido concluídos.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também foram notificados e acompanham o caso. A expectativa é de que nos próximos dias sejam divulgados novos detalhes sobre o que motivou a explosão.
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