Louise Clós celebra estreia de Até Onde Ela Vai na RECORD: ‘Bárbara é a grande protagonista da minha carreira’

Artista relembra os dias em que se dedicou a esse grandioso projeto da Seriella Productions e o início de sua trajetória no mundo artístico.

Carlos André • Rio de Janeiro • 10/04/2025 • 23:45.
Coluna HDN Novelas & Séries. (Texto original foi publicado primeiramente no Portal R7.com
Louise Clós destaca a grandiosidade de Bárbara, a protagonista de Até Onde Ela Vai. (Reprodução/ Instagram).

Louise Clós interpreta a protagonista Bárbara em Até Onde Ela Vai e define o trabalho como o mais desafiador de sua carreira. A trama é baseada em uma história real de uma mulher que vivenciou momentos de muita aflição até alcançar a fé. O enredo também traz eventos paranormais em dez episódios que prometem surpreender e emocionar o público.

Em conversa com o R7 Entrevista, a artista relembrou os dias em que se dedicou a esse grandioso projeto da Seriella Productions, relembrou o início de sua trajetória no mundo artístico, se emocionou com as fases de dificuldades e celebrou a estreia na RECORD na segunda-feira (14).

R7 Entrevista: O que o público da RECORD pode esperar de Até Onde Ela Vai?

Louise Clós: Construímos uma história a partir de um relato real, de uma vida, de uma mulher que existe, que passou por tudo isso e nos conta o que aconteceu na vida dela, como se sentiu, o que viveu e o que passou. A história da Bárbara é a de muitas mulheres, infelizmente. Ainda hoje, temos um cenário muito triste de violência contra a mulher, abuso e agressões. Podem esperar muita identificação e uma trama incrível de redenção, perdão, amor e fé. É emocionante e fará o público questionar seus valores”.


“É uma trama incrível de redenção, perdão, amor e fé”

R7 Entrevista: Você considera Bárbara a grande protagonista da sua carreira? Como a descreve?

Louise Clós: Com certeza, sem dúvidas nenhuma. Eu tenho 15 anos de carreira já, só que é uma trajetória que a gente vai construindo, o artista tem essa construção do seu trabalho que é muito conjunto a sua vida, anda em paralelo. Então muita gente, a grande massa, ainda não conhece o meu trabalho a fundo, mas eu venho construindo tudo isso que resultou em Bárbara há muito tempo. Eu já fiz vários filmes, principalmente curtas-metragens, sou uma atriz de festival, que vem do teatro e do cinema, então Bárbara, de fato, foi o meu maior desafio. Protagonizar uma série de dez episódios baseado em fatos reais não é uma coisa simples, eu só pude ter essa noção vivendo, é um marco. Existe uma Louise antes e uma depois dessa história”.


“Bárbara, de fato, foi o meu maior desafio”

R7 Entrevista: A dedicação para viver um protagonista é intensa. Como foi perder seis quilos para esse papel e passar pelo período de preparação?

Louise Clós: Enquanto artista somos atletas das emoções, temos que estar realmente preparados para tudo. Quando recebi o convite desse trabalho, virei uma chave na minha vida para me dedicar a isso, que seria o meu maior sonho até o momento, meu maior projeto. Fiquei em preparação mais ou menos dois meses, em períodos de doze horas por dia, uma carga horária quase de seis por um, muito intenso. Estive com a Andrea Avancini [preparadora de elenco], com o Felipe Cunha [diretor-geral] e com os parceiros de elenco. Desde o momento em que recebi esse convite, pensei: ‘Bom, agora preciso construir essa personagem a partir do que eu sou e do que já tenho, e estar aberta para recebê-la’. Então, a parte de perder os seis quilos foi só um detalhe dentro disso tudo, porque eu realmente fiz uma desintoxicação energética e alimentar para poder entrar de cabeça nessa história, totalmente entregue e 100%.

Além disso, eu mudei meu sotaque. Sou natural do Rio Grande do Sul e vivo no Rio de Janeiro há dez anos. Por mais que no trabalho isso não me chame tanta atenção, na vida o pessoal conseguia identificar que eu não era carioca porque eu tinha um sotaque mais neutro. E foi um pedido da direção porque a história da Bárbara se passa no Rio de Janeiro e eu tive um mês. Fui acompanhada pela Rose Gonçalves, uma fonoaudióloga maravilhosa que trabalha com atores há anos, para mudar esse sotaque. Na minha cabeça era mais fácil eu já ir fazendo na vida, porque eu continuo com o sotaque, eu resolvi aderi-lo também para mim, óbvio que o meu nativo e de onde eu venho sempre vai ser o gaúcho, porém eu comecei a viver falando carioca. O fundo de tela do meu telefone era as substituições que eu tinha que fazer, como que era o acento, onde o ‘S’ era substituído pelo ‘X’, onde o ‘R’ seria mais forte e com uma entonação mais marcante do que o gaúcho. Então isso também foi uma das coisas que eu fiz ao longo desse processo”.

R7 Entrevista: Como driblava o cansaço físico e mental para encarar um ritmo tão intenso de gravações?

Louise Clós: É mais ou menos uma maratona, uma Olimpíada. Desde a faculdade, eu já fui treinada para isso de uma forma bem exigente. Cursei Artes Cênicas no Rio Grande do Sul, na UFSM (Universidade Federal de Santa Maria). Quando eu não estava em aula, estava ensaiando. Tínhamos também uma pesquisa sobre a exaustão e tônus físico e emocional, além de uma disciplina de paciência, então foi o que eu mais busquei para me preparar. Eu tive o apoio das pessoas que trabalhavam comigo, do Felipe Cunha, da própria Rafaela Castro, a autora. Mas era isso, do set para casa e de casa para o set, no máximo eu saia para fazer um exercício e cuidava da alimentação para poder me manter bem.

“Consegui confiar mais em mim, na pessoa e na profissional que eu sou”

R7 Entrevista: Quem é Louise Clós depois de interpretar Bárbara em Até Onde Ela Vai?

Louise Clós: Vejo muitas mudanças principalmente no quesito ‘confiar em mim mesma’, apesar de eu sempre ter tido muito pé no chão. Sou uma mulher que trabalha desde os 17 anos por necessidade. Depois, eu entendi que para mim era necessário me sentir útil. O meu lado voltado à atuação sempre caminhou comigo e tudo o que eu fiz e que faço até hoje em paralelo como a produção e a direção, fortalece a ‘minha atriz’. Mas eu ter vivido essa história foi um teste para mim no sentido de ‘vamos ver se é isso mesmo que você quer’. E eu fui mil por cento, tudo o que eu podia para viver essa história. Me senti transformada porque foi uma caminhada muito bonita de superação, de perdão, de redenção, de fé, mas eu consegui confiar mais em mim, na pessoa que eu sou, na profissional que eu sou, e vi que sou capaz de entregar, é algo bem pessoal mesmo.

“Bárbara foi um presente embalado com um laço gigante”

R7 Entrevista: Depois de Bárbara, há algum papel que você ainda sonha em interpretar?

Louise Clós: Vejo cada vez mais o quanto é potente viver personagens tão humanizados. Quando fazemos um papel criado eles não conseguem chegar na complexidade que é o ser humano. E a Bárbara, por ter sido uma história real, contada por ela, conseguimos entender o quanto nós somos controversos. Ela foi um presente embalado com um laço gigante, é incrível a quantidade de camadas que tem essa personagem. Então é difícil responder o que eu quero fazer depois dela, mas tenho vontade de ser desafiada cada vez mais, de sair da minha zona de conforto, de ser vista além do que eu aparento ser, além de uma mulher branca do sul do Rio Grande do Sul. Quero ser vista na complexidade que tem dentro de mim e que eu possa me descobrir e me desafiar. Tenho vontade de fazer coisas distantes de mim, mesmo sabendo que tudo está dentro da gente também.

R7 Entrevista: Como foi a sua infância? Você sempre teve essa vontade de atuar?

“Eu tinha medo da instabilidade de fazer artes cênicas, mas tive o apoio da minha família”

Louise Clós: Venho de uma família em que a gente não tinha o hábito de ir ao teatro ou ao cinema, mas eu sempre fiz dança na escola e fui escoteira muito tempo. Minha mãe conta que quando eu tinha três anos eu falava que queria ser atriz, eu olhava na televisão e dizia que queria estar lá, que queria fazer aquilo. Eu não sei de onde vem isso, mas sempre foi uma coisa muito minha. A partir disso, eu sempre entendi que o meu lugar também deveria ser fora do Rio Grande do Sul. Eu tenho uma tia que mora no Rio de Janeiro há mais de trinta anos, então a gente ia visitá-la e eu sentia que o meu lugar no mundo era lá. Na época de faculdade, pensei em psicologia, direito, jornalismo, sempre na área das humanas. Eu tinha medo da instabilidade de fazer artes cênicas, mas tive o apoio da minha família. Mesmo com as dificuldades que a gente tinha naquela época, o meu pai sempre dizia: ‘Você tem que ser feliz, fazer o que você acredita e gosta’. Eu sou muito grata a ele e a minha mãe por todo esse apoio, hoje estou onde eu estou, conquistando e trilhando meu caminho, por causa disso”.

“Cheguei a trancar a faculdade para fazer direito porque eu tinha medo da parte financeira”

R7 Entrevista: Então quando você decidiu fazer a faculdade de artes cênicas, ninguém se surpreendeu?

Louise Clós: Nem eu sabia. Eu fiz um pouco de teatro na escola, mas eu tinha muita vergonha na época, um medo de ser aceita e do que as pessoas iriam falar. Quando eu falei ‘Olha, eu vou entrar e tentar ‘, fui entendendo o que era o teatro, não tinha nada a ver com glamour, não era televisão nem cinema, era trabalho. Deitada no chão de tablado de uma sala de teatro na faculdade, soube que era aquilo que eu queria. Passei seis anos estudando e foi uma época muito feliz da minha vida. No início fiquei meio em dúvida, cheguei a trancar a faculdade para fazer direito porque eu tinha medo da parte financeira. Meus pais sempre foram autônomos e eu tinha uma responsabilidade muito grande, desde nova, de ajudar em casa e dar uma estabilidade para eles. Então não foi tão simples assim, eu tive o apoio deles, mas eu me cobrava muito pelas coisas que a gente passava em casa, de eu ter um retorno para eles, para poder ajudá-los, uma preocupação com a terceira idade, com a velhice deles, com a nossa vida, a gente não tinha e não tem até hoje uma casa própria. Eu me questionava sobre essa vida de autônomo, apesar de ser o meu sonho, eu tinha medos. Mas no meio do cursinho pré-vestibular para direito eu falei: ‘Não adianta, é isso que eu quero, vou dar um jeito’.

R7 Entrevista: Seus primeiros trabalhos foram no teatro e no cinema. Você imaginaria crescer tanto profissionalmente na televisão?

Louise Clós: Na verdade foi sempre onde eu quis chegar. Quando eu era muito nova eu via a televisão, eu me via através da tela, mais do que o palco eu me via através da tela na TV, na novela, que era o que a minha família assistia, era o que a gente tinha mais acesso. Então sempre foi um objetivo para mim, apesar de eu ter entrado no teatro. Sou grata e muito do que eu sou vem do teatro, eu alcancei caminhos interessantes como diretora, por exemplo, que é uma oportunidade que eu tive a partir da faculdade. Hoje eu sou diretora de teatro profissional. A produção, o cinema, foi uma coisa muito paralela assim. A televisão realmente era o meu objetivo.

Mas no início, quando eu entrei na faculdade, eu fui chamada para fazer um teste de um curta-metragem universitário e passei para fazer a protagonista. Então eu entrei na faculdade de teatro e comecei a minha carreira no cinema. A partir daí, fiz quase 33 filmes como atriz, curtas-metragens, e dirigi e atuei. A televisão, de fato, comecei também em um degrauzinho pequeno. Sempre falo que na minha vida as coisas são bem assim, eu caminho meio degrau, depois mais meio para só então subir, é realmente uma escada, uma trajetória bem minuciosa, ela não é rápida, as coisas não aconteceram para mim do dia para a noite. Sempre tive uma construção muito devagar, é um passo atrás do outro.

“Parece rápido e fácil, mas tem toda uma história por trás disso”

Na televisão, eu comecei com participação, a primeira novela que fiz foi como elenco de apoio, na verdade eu ganhava como figuração em 2018. Eu já era formada, já tinha sido aluna especial do mestrado de artes cênicas, já tinha morado fora para fazer teatro e estava lá, minha trajetória na televisão começou realmente com figuração que era uma coisa que todo mundo falava para não fazer, mas era uma figuração fixa e aí disso eu fui fazer uma participação em Topíssima (2019) na RECORD, depois fiz uma participação em Todas As Garotas em Mim (2022) até chegar de fato em Reis (2023) e Até Onde Ela Vai (2024). Parece rápido e fácil, mas tem toda uma história por trás disso”.

R7 Entrevista: Na RECORD, você fez parte do elenco de Topíssima (2019) e Reis (2023). Como é relembrar esses trabalhos?

Louise Clós: Eu tive a oportunidade de fazer Topíssima através do Foguinho [Rudi Lagemann], que é um dos diretores da RECORD, e sou grata a ele no sentido de ter tido uma oportunidade de ter entrado na emissora. Tenho um carinho muito especial por todos esses trabalhos. Às vezes pensamos que estamos prontos para viver coisas maiores e não entendemos por que elas não acontecem, mas de fato, olhando para trás agora, eu vejo que eu realmente tinha que viver essa série [Até Onde Ela Vai] e essa protagonista [Bárbara] agora nesse momento. Topíssima teve a sua importância para mim, era para eu ter feito uma diária e eu fiz uma personagem que ficou até o final, que não tinha nome, mas era uma jornalista. Ali fui aprendendo e entendendo como funcionava o set de gravações, foi onde eu tive fala apesar de não ter nome, isso é muito emblemático porque eu não tinha nome na personagem e já tinha fala. Em Tagem eu também não tinha nome, eu era a professora, em Topíssima eu era a repórter e isso aconteceu em muitos projetos que eu fiz.

“Reis para mim tem um significado gigante porque eu tive um nome, Damaris”

Então Reis para mim tem um significado gigante porque eu tive um nome, Damaris. Essa personagem era intensa, com mais camadas e importância na trama, enfrentei desafios para interpretá-la. Damaris veio como um presente para mim, eu sou muito grata à RECORD. Antes dela viver com a Bateseba (Paloma Bernardi) e encontrar o núcleo do Aitofel (Marcos Winter), ela passa por muitas coisas, é abusada, foge, fica sozinha, passa por muitos traumas até que ela encontra um abrigo. Nesse lugar, ela também sofre um preconceito por ser mulher, por ninguém conhecer ela, por ser sozinha e ela consegue ir ocupando o espaço dela na vida daquelas pessoas com confiança, lealdade, trabalho e integridade. Isso tem muito a ver comigo também, com a minha história, muitos não sabem quem somos, de onde a gente vem e aí se baseia muito no que aparentamos ser.

Quando as pessoas descobrem que eu trabalho há muito tempo, me sustento sozinha há 15 anos e ajudo minha família, se surpreendem. Eu já dei aula de português, fiz milhares de coisas, não nego, não tenho problema com isso, já fiz faxina com minha família muitos anos e muitas vezes. Então vejo a Damaris como um marco desse lugar de ser vista. Eu fui vista, eu tive um nome, eu fui reconhecida e eu dei tudo de mim também. Fui muito acolhida pela Paloma Bernardi, pelo Roger Gobeth, pelo Marquinhos Winter, pela Suzana Abranches, que foi minha preparadora, e por toda direção. A Cristiane Cardoso também me recebeu de braços abertos, assim como todo o pessoal da Seriella Productions. Então foi com Damaris que puderam ver que eu tinha uma oportunidade para fazer Até Onde Ela Vai.

R7 Entrevista: Em 2020, você recebeu três indicações e ganhou dez prêmios internacionais (Nova York, Las Vegas, Los Angeles e África) de Melhor Atriz. O que esse reconhecimento significa para você?

Louise Clós: Mesmo formada, fui fazer teatro no Tablado e conheci o Lucas Vasconcelos. Ele me convidou para fazer muitos filmes dele. Um deles foi o Mar de Helena. Outro foi Delphine, que é do Fábio Brandão, é um dos trabalhos mais importantes que eu fiz na vida pela preparação, entrega, disponibilidade e complexidade. O Fábio me deu de presente essa personagem e viajamos o mundo em muitos festivais através desse filme. Eu tive o reconhecimento de Melhor Atriz em 2020, no meio da pandemia, então foi um afago na alma. Fico feliz de ter construído esse caminho porque, como eu falei, é um acúmulo de coisas, da Louise criança que sempre quis ser isso, da Louise adolescente que precisou trabalhar muito cedo, que fez faculdade, que foi morar fora, estudar teatro no México, sempre trabalhou com muita coisa, é produtora, diretora, fez um ano como aluna especial do mestrado.

“Delphine, que é esse filme dos prêmios, fez o Felipe Cunha [diretor] acreditar que eu podia fazer Até Onde Ela Vai”

Os prêmios são uma pontinha do iceberg. Esse reconhecimento foi por essa trajetória, mas também pelas pessoas que a gente encontra. Esse trabalho que eu ganhei prêmios foi em conjunto, não fazemos nada sozinhos. Igual Até Onde Ela Vai, tenho colegas de trabalhos incríveis que sou muito grata, Marcéu Pierrotti, Jefferson Fonseca, Rose Brant, a própria Mel Summers, que fez a infância da Bárbara, todos me acolheram muito, foi lindo”.

R7 Entrevista: Você é fluente em espanhol e já fez trabalhos fora do Brasil, já pensou em seguir carreira internacional?

Louise Clós: Muito, é meu objetivo. Eu sempre falei que se nada desse certo para mim aqui no Brasil, eu voltaria para o México. Eu fui muito feliz lá, eu cheguei sem falar nada, achando que ia ser fácil e simples, porque é muito parecido. Eu fui fazer uma faculdade, eu ganhei uma bolsa em um processo de seleção para fazer um intercâmbio em arte dramática que na verdade é artes cênicas. Fui para lá e nunca tinha pensado em morar fora do país por situação financeira, eu nunca tinha nem imaginado. Cheguei sozinha, era para eu ter ficado três meses e fiquei um ano. Aprendi o espanhol lá então levei uns três meses para poder me adaptar e aí comecei a trabalhar lá dando aulas de português, trabalhei bastante com eventos também. Tenho muita vontade de voltar, sou fluente no espanhol mexicano, nativo, e não é por acaso. O México tem um cinema muito poderoso, produções incríveis, eu cheguei a fazer documentários e filmes como atriz na época, mas coisas menores. Então eu tenho muita vontade, inclusive tenho um projeto engatilhado para isso acontecer. Espero que seja em breve.

“Tenho um projeto engatilhado para a carreira internacional”

R7 Entrevista: 2024 foi um ano de…

Louise Clós: Eu tinha falado no final de 2023 que tinha sido o melhor ano da minha vida, mas eu acho que 2024 me ensinou muito, me engrandeceu, me transformou. Eu tive um processo com esse trabalho [Até Onde Ela Vai] que foi muito também sobre mim e que me trouxe uma segurança e algumas respostas que eu precisava para seguir. Então ao mesmo tempo eu estreei um filme também no cinema, o Jorge da Capadócia, foi incrível. O que eu posso dizer é que apesar dessa coisa dos altos e baixos, 2024 me fez muito feliz.

R7 Entrevista: E para quem te acompanha, quais são os planos para 2025?

Louise Clós: Temos algumas coisas por vir. Já estou me preparando para o projeto internacional. Sigo com a produtora. Vou dirigir meu primeiro filme. Tem algumas novidades por aí. E Até Onde Ela Vai estreando na RECORD me dá muita alegria porque mais pessoas vão ter acesso ao nosso trabalho. Vai chegar na casa daquela senhorinha do interior, de lugares que eu nem imagino, de realidades que a gente pode chegar, tocar e transformar alguém com essa história. Estou muito feliz de o mundo poder ver um pouquinho mais desse trabalho que fizemos com tanto amor e que é tão necessário”.

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