Bolsonaro confirma ida à Rússia, mas descarta tratar da Ucrânia.

A viagem deve ocorrer no mês de fevereiro, em meio a tensões e rumores de iminente invasão russa no país vizinho.

Os presidentes Vladimir Putin e Jair Messias Bolsonaro. (Foto: Adriano Machado/ Reuters).

Em meio a tensões e rumores de iminente invasão, o presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou, em entrevista exclusiva à Record TV, que sua viagem à Rússia está confirmada.

"A gente espera que tudo se resolva no melhor clima de tranquilidade e harmonia. O Brasil é um país pacífico. Agora, obviamente, se esse assunto [de conflito entre Rússia e Ucrânia] surgir, será pelo presidente russo [Vladimir Putin]. Está 100% confirmada, até o momento", disse.

Bolsonaro contou que foi convidado para visitar a Rússia por Putin. "Nós temos negócios, entre eles a questão de fertilizantes. E na comitiva estará a [ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento] Tereza Cristina, que vai tratar dessa relação comercial", destacou.

"Na volta, passaremos por outros dois países, amigos e aliados, para estreitar os laços", contou, sem mencionar o nome das nações.

CONFLITO

A Rússia, que anexou a Crimeia em 2014 e apoiou uma rebelião separatista no leste da Ucrânia, aumentou a presença de tropas na região da fronteira ucraniana, assim como enviou forças à também vizinha Belarus.

Kiev rejeita a versão da Rússia de que o conflito separatista no leste da Ucrânia é uma guerra civil que não tem nada a ver com Moscou, dizendo que a Rússia apoia os separatistas com forças disfarçadas no terreno de combate.

Apesar da tensão, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, saudou as negociações entre quatro partes, com Rússia, França e Alemanha, como um passo para a paz.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse na quinta-feira (27) que até mesmo a ideia de uma guerra entre a Rússia e a Ucrânia é "inaceitável". Trata-se da última de uma série de declarações oficiais com o objetivo de eliminar os temores de uma iminente invasão russa no país vizinho.

"Já afirmamos repetidamente que nosso país não pretende atacar ninguém. Consideramos inaceitável até mesmo o pensamento de uma guerra entre nosso povo", disse Alexei Zaitsev, porta-voz do ministério.

Fonte: Portal R7.
Hora da Notícia.

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