Clássico da Amizade com final feliz (pra um lado só): Botafogo engata a terceira vitória e “abraça” o Vasco em Brasília
Arthur Cabral e Nathan Fernandes garantem vitória alvinegra; Glorioso embala no Brasileirão, enquanto o Vasco volta a dar dor de cabeça ao torcedor cruzmaltino.
Carlos André • Sede Oficial do Portal Hora da Notícia RJ
Publicada em 13/07/2025 às 18:00 • Atualizada em 13/07/2025 às 18:25
Campeonato Brasileiro de Futebol: Cobertura Completa
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Comemoração do gol de Arthur Cabral, do Botafogo, marcado diante do Vasco da Gama, durante partida válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro — Foto: Divulgação/ Arquivo Esportivo |
O Botafogo está de volta. E com moral! Após sua passagem pelo Mundial de Clubes nos Estados Unidos (sem levantar taça, mas ganhando respeito), o Glorioso voltou a campo neste sábado (13) para mostrar que também está firme na briga pelo Brasileirão 2025. No Clássico da Amizade, em pleno Mané Garrincha lotado, o Alvinegro bateu o Vasco por 2 a 0, com gols de Arthur Cabral e Nathan Fernandes, dois reforços que resolveram o jogo como quem diz: “Chegamos e queremos mais”.
O clima era amistoso no nome, mas dentro de campo a coisa foi séria. E, sejamos honestos, a amizade virou só lembrança quando o Botafogo ligou o modo turbo no segundo tempo.
📝 RESUMO DO JOGO: DO PASTO AO PASSEIO
O primeiro tempo? Um duelo equilibrado e com pouquíssima emoção. O gramado parecia mais um campo de society em dia de chuva. O Vasco, que veio empolgado após a vitória sobre o São Paulo, até tentou com Philippe Coutinho, mas o goleiro John, cada vez mais seguro, deu conta do recado. Do outro lado, Arthur Cabral já dava seus primeiros sinais de que estava com fome de gol.
Na etapa final, o Botafogo decidiu que era hora de parar com a conversa fiada. Logo aos 2 minutos, Montoro chutou, Léo Jardim espalmou e Arthur Cabral, com aquele faro de artilheiro, completou para abrir o placar.
Depois disso, o Vasco até tentou, mas só conseguiu confirmar uma coisa: falta repertório. E sobrou espaço. O Botafogo percebeu, e Nathan Fernandes, que já havia perdido um gol cara a cara (mas em impedimento, então tá perdoado), se redimiu com categoria: 2 a 0, placar fechado, três pontos na mochila e sorriso no rosto da galera alvinegra.
📊 ANÁLISE DE CARLOS ANDRÉ (COM DOSES DE CLUBISMO E UM CAFEZINHO AMARGO PARA OS VASCAÍNOS)
O Botafogo jogou como um time maduro. Não se desesperou no primeiro tempo, soube esperar o momento certo e matou o jogo quando teve chance. Arthur Cabral mostrou que é reforço pra mudar patamar. E Nathan Fernandes, cria do Grêmio, é daqueles que quando engrenar, vai dar trabalho.
No meio-campo, Marlon Freitas foi o maestro silencioso, enquanto a defesa com Kaio e Alexander Barboza se manteve firme contra o ataque previsível do Vasco.
E o Vasco? Bem, o time de Fernando Diniz voltou ao modo “sofrência”. Tentou pela direita, tentou com Coutinho, tentou até com Garré (com G de “guerreiro” e “gás”), mas não adiantou. Faltou organização e sobrou desespero.
“O Botafogo mostrou que quem quer brigar em cima precisa vencer clássico, mesmo fora de casa. Já o Vasco… bom, o Vasco precisa primeiro vencer a si mesmo. O time ainda não decidiu se quer lutar por vaga na Sul-Americana ou sobreviver à Série A.” — Carlos André, com o escudo do Fogão no coração e a imparcialidade na gaveta.
📅 E AGORA?
Botafogo volta a campo na quarta-feira (16), às 21h30, no Engenhão, contra o Vitória.
Vasco, que ainda aguarda a remarcação do jogo contra o Juventude, encara o Grêmio no sábado (19), às 17h30, em São Januário. Se quiser evitar mais vergonha, é bom afinar a viola.
📋 FICHA TÉCNICA
VASCO 0 x 2 BOTAFOGO
🗓 13 de julho de 2025 – Mané Garrincha, Brasília (DF)
👥 Público: 31.468 torcedores
💰 Renda: R$ 2.707.814,00
⚖️ Árbitro: Anderson Daronco (RS)
GOLS:
- ARTHUR CABRAL, 2’ DO 2ºT
- NATHAN FERNANDES, 33’ DO 2ºT
CARTÕES AMARELOS:
- VASCO: Lucas Freitas, Garré
- BOTAFOGO: Alexander Barboza, Montoro
VASCO: Léo Jardim; Paulo Henrique, João Victor, Lucas Freitas (Mateus Carvalho), Lucas Piton; Hugo Moura, Tchê Tchê, Coutinho (Alex Teixeira); Rayan (David), Vegetti (Garré), Nuno Moreira (GB). Técnico: Fernando Diniz.
BOTAFOGO: John; Vitinho, Kaio, Alexander Barboza, Alex Telles; Gregore, Marlon Freitas, Montoro (Allan), Savarino (Joaquín Correa); Artur (Santiago Rodríguez), Arthur Cabral (Nathan Fernandes). Técnico: Davide Ancelotti.
📣 FOGO NELES, FOGÃO! O Botafogo mostra que a pausa para o Mundial foi só o começo de um segundo semestre que promete. Já o Vasco… bem, é melhor deixar o Diniz trabalhar em paz — e torcer pra próxima amizade ser com os três pontos.
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