Com pênalti mais duvidoso que promessa de político, Bragantino vence o Corinthians no apagar das luzes

Sasha converte pênalti polêmico, Cacá empata com provocação e Thiago Borbas sela a vitória do Massa Bruta nos acréscimos, em noite quente na Neo Química Arena.

Lucas Gabriel • Base do Portal Hora da Notícia em São Paulo 
Data e Hora: 14/07/2025 • 13:25 • Atualização: 14/07/2025 • 13:37
Campeonato Brasileiro de 2025: Cobertura Completa.
Depay, do Corinthians, em lance contra o RB Bragantino — Foto: Divulgação 

São Paulo (SP) – A noite deste domingo (13) foi marcada por polêmica, emoção, discussões dignas de novela mexicana e um final que deixou o torcedor corintiano mais indignado que goleiro quando toma gol de cobertura. O Red Bull Bragantino venceu o Corinthians por 2 a 1 pela 13ª rodada do Brasileirão, em pleno gramado da Neo Química Arena, com direito a um pênalti duvidoso nível VAR místico, muita reclamação e um gol nos acréscimos que deixou o Timão vendo estrelas — mas não exatamente as da Libertadores.

RESUMO DO ENREDO: UM DRAMA COM FINAL TRÁGICO PARA O CORINTHIANS

O jogo começou intenso, como todo bom clássico entre time da capital e do interior: o Bragantino mostrando organização e o Corinthians esbarrando em... bom, em si mesmo. Erros de passe, faltas bobas e escolhas piores que a última temporada de uma série famosa marcaram o início do jogo para o time da casa.

Aos 28 minutos, o lance que mudou o rumo do duelo: Cacá, o zagueiro corintiano, disputou com Jhon Jhon e, após um leve encostão (que nem em fila de banco dá discussão), o árbitro Bruno Arleu, com auxílio do polêmico VAR, apontou para a marca da cal. Pênalti!

Sasha, com frieza de vilão de filme russo, cobrou e abriu o placar para o Bragantino. A torcida corintiana, claro, transformou a arena em um caldeirão fervente de revolta, enquanto a comissão técnica do Timão ensaiava protesto que quase virou boletim de ocorrência. Fabinho Soldado, auxiliar técnico, foi pra cima do juiz com mais vontade que atacante em fim de contrato. Foi preciso até a polícia intervir. Isso mesmo: o VAR chamou e a polícia veio junto.

A RESPOSTA DO TIMÃO E O TOQUE DE PROVOCAÇÃO

Se tem uma coisa que o Corinthians sabe é como voltar pro segundo tempo com o sangue nos olhos. E foi assim que, logo aos quatro minutos, Cacá aproveitou um rebote e mandou pro fundo da rede. Gol e comemoração com direito a bandeirinha balançada na cara da torcida visitante, no melhor estilo “devolve o que é nosso”.

Mas aí o jogo virou um cabo de guerra. Corinthians com mais posse, mais vontade, mais camisa — mas também mais nervosismo. O argentino Garro tentou fazer o impossível (inclusive acertou a trave), e o goleiro Lucão resolveu jogar como se valesse contrato na Europa.

FINAL DE NOVELA MEXICANA: GOL NO ÚLTIMO SUSPIRO

Quando o empate já parecia assinado e carimbado, eis que surge Thiago Borbas, no último minuto dos acréscimos — 52 minutos do segundo tempo, porque o VAR teve tanto tempo em campo que podia pedir música no Fantástico.

Borbas passou por todo mundo, como quem pega corredor de metrô em horário de pico, e fuzilou sem dó nem piedade. Gol validado após nova checagem de impedimento. O juiz confirmou e... fim de papo!

📊 ANÁLISE DE CARLOS ANDRÉ – COM AQUELE TOQUE CLUBISTA (PORQUE JORNALISTA TAMBÉM TEM CORAÇÃO)

Vamos ser sinceros: se esse pênalti fosse contra o Bragantino, o VAR nem teria sido acionado. Mas como foi contra o Corinthians, virou show de replays, câmera lenta e dramatização da NASA. O VAR 2025 parece mais indeciso que gente em rodízio de pizza.

E tem mais: esse tal de Borbas virou herói de última hora e colocou o Bragantino no G4. Agora, cá entre nós, se o Corinthians tivesse aproveitado metade das chances criadas, estaríamos falando de uma goleada histórica, e não de polêmica.

Mas o futebol tem dessas. E a arbitragem brasileira continua sendo o único campeonato onde o VAR é o protagonista. Com esse resultado, o Corinthians estaciona nos 17 pontos e começa a flertar perigosamente com a parte de baixo da tabela — tipo aquele contatinho que você sabe que não devia responder, mas responde.

Já o Bragantino chega aos 26 pontos e entra firme na briga lá em cima. Enquanto isso, Dorival Júnior tem a missão de reorganizar a casa. E a Fiel? Vai dormir com aquele sentimento agridoce de quem sabe que o time jogou melhor — mas o futebol não tem justiça, tem gol.

🔚 FIM DE JOGO, FIM DE PACIÊNCIA, E MAIS UMA RODADA DO BRASILEIRÃO COM EMOÇÃO ATÉ O ÚLTIMO SUSPIRO.

E pra encerrar com humor e respeito: se o VAR continuar assim, é melhor a gente chamar um tarólogo no lugar do árbitro. Quem sabe acerta mais.

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