Flamengo x Palmeiras: por que a final de 2021 ainda ecoa e como os rivais chegaram de novo ao topo da Libertadores

Rubro-Negro e Verdão aterrissam no Peru mirando a mesma coroa: ser o primeiro tetra brasileiro da história da Libertadores.

Por Carlos André e Paulo Henrique | Conexão Brasil x Lima.
Publicada em 29/11/2025 às 15:30
Conexão Lima >>> Final da Libertadores: Bastidores.
Palmeiras e Flamengo na final da Libertadores de 2021 (César Greco/Palmeiras)

Flamengo e Palmeiras tão de volta no mesmo palco continental, prontos pra um repeat da final de 2021. A bola vai rolar em Lima neste sábado (29), às 18h, e o clima já tá daquele jeito: pressão nas alturas, narrativas cruzadas e uma sensação geral de “mano… isso aqui vai marcar época”.

Essa decisão não é só mais um jogo. É o fechamento de um arco que começou lá em Montevidéu, quando o Palmeiras levou o tri e o erro de Andreas Pereira virou cicatriz eterna no Flamengo — e porta de entrada pra uma nova fase no Verdão, já que o próprio Andreas hoje veste verde. O roteiro tá praticamente se escrevendo sozinho.

2021: O JOGO QUE VIROU CRÔNICA ETERNA

A final de 2021 colocou dois times construídos pra dominar a América. O Palmeiras abriu o placar cedo, com o combo Gómez → Mayke → Veiga, numa jogada que parecia ensaiada desde janeiro. O Flamengo respondeu no talento absurdo de Arrascaeta e Gabigol, e o empate veio no 2º tempo.

Na prorrogação… bom, aí veio a cena que todo mundo lembra. Andreas tenta dominar, escorrega, Deyverson aproveita e manda pra rede. Gol do título. Fim. Abel Ferreira lá no alto, Flamengo quebrado lá embaixo.

Aquela final virou divisor pros dois lados. O Flamengo voltou no ano seguinte e foi campeão. O Palmeiras seguiu dominante. A rivalidade mudou de patamar.

O PALMEIRAS CHEGA EM 2025 COM VIBES 2020/2021 (E ISSO É BIZARRO)

O Verdão desembarca no Peru no modo “precisamos virar a chave já”. São cinco jogos sem vitória no Brasileirão e perda de liderança. Quem acompanha sabe: parece a versão remix de 2020 e 2021, quando o time chegava mal e, do nada, encaixava na final.

Historicamente, quando desacreditam, o Palmeiras entrega.

Abel Ferreira inclusive já deu a letra: foco total, renovação encaminhada, clima de reconfirmação. O elenco tá sob pressão, mas não é a primeira vez que isso acontece. E normalmente dá bom.

O FLAMENGO VEM MAIS INTEIRO — E COM A NAÇÃO NO MODO TURBO

O Fla de agora não tem nada a ver com o de Renato Gaúcho, lá em 2021. Hoje o time chega mais organizado, menos caótico e com uma torcida que simplesmente fez o voo pra Lima virar o mais acompanhado do mundo. Coisa de doido.

O elenco atual é mistura de peças experientes com fase boa e uma identidade mais clara. E isso pesa demais em jogo grande.

LIMA NOVAMENTE NO CENTRO DO CONTINENTE

A cidade já sabe o que é ter uma final histórica na mão — a de 2019 foi insana. Agora, recebe Flamengo e Palmeiras com clima de grandes potências se cruzando no auge. A Conmebol escolheu a capital peruana justamente por isso: segurança, estrutura e vibe de final verdadeira.

O QUE TÁ EM JOGO

Simples: tetra. Nenhum brasileiro tem quatro Libertadores. Quem levantar essa taça vai reescrever as hierarquias do futebol nacional e abrir uma era própria.

Flamengo chega com estabilidade.
Palmeiras chega em turbulência.
Mas os dois chegam gigantes.

Sábado, às 18h: valendo o topo da América — de novo.

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