Em entrevista exclusiva à Equipe Carlos André Jornalismo, o repórter da RecordTV Rio, Rael Policarpo fala sobre ser pai: "Paternidade é amor. E amor não se define, se vive e compartilha".

O repórter ainda falou sobre a experiência de fazer a cobertura da Inauguração da Base de Pesquisa Brasileira na Antártida. 

Rael Policarpo durante os bastidores da Cobertura da Inauguração da Base da Pesquisa, em 2020.

Na manhã desta terça-feira (13), a Equipe Carlos André Jornalismo conseguiu, com exclusividade, uma entrevista com o repórter da RecordTV Rio, Rael Policarpo, que falou sobre a vida pessoal e a vida profissional. O repórter passou pela Rede Bandeirantes, TVB, afiliada do SBT, na Baixada Santista  e pela Rede VTV, afiliada da RedeTV, como estagiário entre 2005 e 2008. Já, em 2009, já formado, Rael foi contratado pela VTV. No ano de 2010, transferiu-se para a RecordTV Litoral, onde ficou até 2012, quando foi para Nova Iorque para aperfeiçoar o Inglês. Entre maio e junho, ele voltou ao Brasil, sendo contratado pela RecordTV Rio, onde teve muitas oportunidades que fez ele se tornar o profissional que é hoje. Aos 35 anos de idade, Rael não poderia estar mais radiante, pois a sua esposa está grávida da segunda menina, que receberá o nome de Eva. Acompanhe, a seguir, o nosso bate papo exclusivo com o Rael Policarpo Santos. 

1. Quando você descobriu a sua vocação para o jornalismo?

Não me lembro ao certo, pois deveria ter quatro ou cinco anos. Sempre quis ser jornalista. Nunca me passou pela cabeça outra profissão. Nasci jornalista. O jornalismo, pra mim, é mais que uma profissão: é um estilo de vida.

2. Já passou por outras emissoras, antes de assinar com a RecordTV?

Iniciei minha carreira em televisão na TV Bandeirantes, em São Paulo, no ano de 2005. Eu estava no primeiro semestre da faculdade e consegui uma vaga de estágio que, posteriormente, me abriu as portas em outras emissoras. 

Dois anos depois, fui contratado como estagiário na TVB, na época, afiliada do SBT na Baixada Santista.

Em meados de 2008, o diretor de jornalismo da TVB foi convidado para tocar um novo projeto jornalístico na Rede VTV, que era afiliada da Rede TV!, na Baixada Santista e parte do interior de São Paulo. Assim que ele assumiu o projeto, me fez o convite para, de novo, trabalharmos juntos. O nome dele é Eduardo Brazal, a quem tenho eterna gratidão e admiração. 

Em 2010, o próprio Brazal me indicou para uma vaga de reportagem na Record TV, também em Santos, onde fui contratado em fevereiro daquele ano. 

Em dezembro de 2012, me desliguei da Record TV e fui morar em Nova Iorque, para aperfeiçoar o inglês. Seis meses depois, retornei ao Brasil e fui contratado pela Record TV Rio.

3. Qual foi a cobertura mais marcante em sua carreira? Por quê?

Já são 16 anos de carreira, sendo 11 como repórter. Nesse período, fiz inúmeras reportagens marcantes. Dizer qual delas foi a "mais marcante" é bem difícil. Porém, posso afirmar que a cobertura da inauguração da Base de Pesquisa, na Antártica, foi especial! 

A viagem, por si só, já é algo sensacional. O lugar é dotado de uma beleza ímpar. É inóspito e encantador. Além disso, estávamos escrevendo um capítulo importante da nossa história. Um momento que nossos filhos e netos, com certeza, devem estudar nos livros de história. Foi o maior investimento em tecnologia e ciência que esse país já fez. Um projeto que começou em 2014 e que foi concluído em 2020. 

Se a Base de Pesquisa for utilizada da maneira correta, avançaremos - e muito! - nas questões de desenvolvimento tecnológico, trazendo avanços, principalmente, na área da saúde. 

4. Qual foi a sua reação, ao saber, que seria pai pela primeira vez? Na segunda vez, o sentimento muda, ou seja, fica mais forte?

Apesar de diferentes, ambas foram sensações inexplicáveis. 

A primeira vez foi mágica, justamente, por ser a primeira. Era tudo novo.

A segunda, já éramos mais experientes. Por isso  posse dizer que a Eva é resultado do excesso de amor que temos pela Malu.

5. Como reagiu à notícia da segunda gestação de sua esposa, em meio à uma Pandemia, que estamos vivendo? E como reagiu ao começo da pandemia, em março do ano passado?

Apesar de planejarmos, foi bem complicado. Ficamos sabendo que estávamos grávidos no mesmo dia em que recebemos o teste positivo para a Covid-19. Então, o momento de euforia foi substituído pelo de preocupação. Somente após 15 dias é que conseguimos comemorar essa nova vida.

6. Já fez uma reportagem que não gostou de noticiar? Sobre qual assunto era? Por quê?

Sim. Era sobre um assunto cujo encaminhamento da pauta ia contra o que eu acredito e defendo. 

7. Defina paternidade em uma frase.

Paternidade é amor. E amor não se define, se vive e compartilha.

8. Você é casado há quanto tempo? Como você conheceu a sua esposa? Depois de quanto tempo, a primeira filha do casal nasceu?

Conheci minha esposa em 2010, em Praia Grande, cidade onde cresci. Uma amiga em comum nos apresentou. Nos conhecemos numa sexta e começamos namorar uma semana depois.

Nos casamos em 2014 e a Malu nasceu em 2018.

09. Você tem sido muito cantado nas redes sociais? Você se considera um repórter galã? Por quê?

Às vezes! Rs

Galã é um adjetivo atribuído aos artistas e atores. Rs

Embora eu me cuide, prefiro ser reconhecido pela minha intelectualidade e profissionalismo, do que pela minha aparência. 

10. Você pretende alçar voos maiores? Qual seria essa área?

Sempre temos pretensões. Porém, mais do que pensar no resultado, procuro viver o percurso. Por isso, tento viver cada dia com o máximo de intensidade e foco.

Deixo na mão de Deus o futuro e mergulho no presente. 

11. Você se recorda da sua primeira reportagem em TV Aberta?

Não teria como esquecer. Minha primeira vez em televisão foi com o Rei do Futebol, Pelé. Uma entrevista durante as eleições municipais de 2008.

12. Rael, se você pudesse definir o momento atual de sua carreira, como você definiria?

Me sinto maduro. Estou melhor que ontem, e pior do que amanhã. 

13. Foi falado, dentro do Balanço Geral RJ, em um link seu, durante a cobertura da Morte do MC Kevin, que você iria se formar Bacharel em Direito, qual área você escolheu? Por que decidiu escolher esse curso? E como você irá conciliar as suas duas profissões?

Me formei em Direito no ano passado. Decidi fazer a graduação após chegar ao Rio de Janeiro. Aqui, me deparei com uma realidade que jamais tinha visto. Um lugar cheio de desigualdades e paradoxos sociais, que tem como causa e consequência uma série de ilegalidades.

Diante disso, decidi investir em conhecimento. Afinal, para falar de ilegalidades e entender os resultados provocados por ela, é necessário entender o que é legal.

14. Qual é o seu conselho para as pessoas que querem seguir uma carreira no jornalismo?

Não parem de estudar! Estudem sempre. Leiam sempre, de tudo! 

Não adianta ter diploma de jornalismo, se você não tiver o jornalismo no sangue. E, também, de nada adianta ter o jornalismo no sangue, se você não estiver diploma.

O diploma é importante para fortificar a nossa classe. Quanto mais qualificados forem os jornalistas, mais respeitada e valorizada será a nossa classe.

15. Você já apresentou o Balanço Geral RJ e o RJ no Ar, gostou da experiência? Já pensou em ter um programa jornalístico ou de auditório solo?

Apresentação é totalmente diferente de reportagens. É outro ofício, que também me agrada e chama atenção. 

Num futuro próximo, quando estiver seguro e for a hora certa, não descartaria uma oportunidade.

16. Como surgiu o convite para trabalhar na RecordTV? Já tinha esse desejo?

A forma como eu entrei na Record TV já foi respondida na questão 2. Mas, posso completar a resposta. 

A Record TV é uma empresa gigante. A mais antiga em atividade, no Brasil. O investimento na programação jornalística teve um boom em 2007, e eu acompanhei de perto esse processo. Então, ter uma oportunidade na empresa era, sim, um objetivo.

17. Já pensou em desistir, após algo dar errado? Se sim, por quê?

Nunca! Amo o que eu faço e não me vejo fazendo outra coisa. No entanto, isso não signifique que eu não tenha pensado num plano B. Aliás, todos temos que ter um plano B. Nós caso, tenho alguns "Planos bês". Entre eles o Direito e a Academia.

Ass: Carlos André Mamedes da Silva
Equipe Carlos André Jornalismo.

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