Macris e Roberta puxam o time de estreantes da seleção de vôlei nas Olimpíadas.

Será apenas a terceira vez em 11 participações olímpicas que a equipe feminina entra na disputa com duas levantadoras debutantes nos Jogos.

Macris, Vôlei e Seleção Brasileira. Divulgação: FIVB.

Macris, 32 anos, e Roberta, 31, integram o time de oito estreantes da seleção de vôlei nas Olimpíadas de Tóquio. As duas levantadoras se garantiram na lista do técnico José Roberto Guimarães, vencendo a concorrência com a campeã olímpica Dani Lins, cortada. Das 12 jogadoras convocadas, apenas Fernanda Garay, Natália, Gabi e Tandara já disputaram, ao menos, uma edição olímpica. A renovação das levantadoras confirma um feito raro em se tratando de seleção brasileira. Em apenas três das 11 participações do Brasil no torneio olímpico feminino de vôlei, a equipe contou com duas debutantes no levantamento.

Zé Roberto explicou o que determinou suas escolhas.

- Eu sempre disse que seleção é momento de quem tiver melhor , de quem tiver respondendo da melhor maneira - disse o treinador. - Eu sempre digo que tudo o que você faz, os investimentos que você faz, o trabalho dos clubes, os cuidados, jogar bem a Superliga, uma boa preparação física, não se machucar, as suas escolhas são muito importantes para a sua performance não só da seleção.

Divulgação: Blog Escritor e Jornalista Carlos André em Tóquio 2020.

Apenas na estreia brasileira no torneio feminino de vôlei em Olimpíadas, em Moscou 1980, e no bicampeonato olímpico, em Londres 2012, a seleção contou com duas levantadoras estreantes. Para Roberta, que foi reserva de Macris no vice-campeonato da Liga das Nações, mês passado, uma levantadora tende a explodir mais tarde. Ela e Macris chegam aos Jogos Olímpicos com mais de 30 anos.

- Sempre se fala que levantadoras ganham experiência, tendo seu auge com uma idade um pouco avançada que outras posições. É legal estar com a Macris, numa ansiedade, numa concentração muito grande, sabendo que as Olimpíadas têm um quê a mais. Disse a ela que estou aqui para o que ela precisar. Estamos preparadas principalmente na parte mental.

Macris tem uma prata com a seleção em Jogos Pan-Americanos, em Toronto 2015. Ela jogou Lima 2019, em que o time terminou na quarta posição.

- Estamos preparadas da melhor maneira por tudo o que fizemos nos campeonatos passados. A Roberta teve a oportunidade de ir ao Mundial (2018), eu fui a dois Pan-Americanos.

Roberta em treino da seleção brasileira de vôlei. Divulgação: COB.

A seleção chega às Olimpíadas após a queda nas quartas de final na Rio 2016. Bicampeã olímpica, a equipe era favorita ao tri há cinco anos, mas foi eliminada pela China por 3 sets a 2. As chinesas acabaram conquistado o ouro no Maracanãzinho. Antes, interromperam uma sequência de seis semifinais seguidas da seleção, de Barcelona 1992 até Londres 2012.

Desta vez, o Brasil entra na disputa sem estar na lista dos times cotados ao ouro. China, Estados Unidos, Sérvia e Itália despontam como as principais forças.

- A gente sabe a importância de representar essa camisa, a importância do vôlei para o brasileiro. Sabemos que não somos a melhor seleção, mas nós somos guerreiras e dedicadas, temos capacidade de brigar com qualquer seleção do mundo - afirmou Macris.

- Sabemos que não somos o time mais forte, mais alto, mas temos um jogo de conjunto. A gente sabe o que aconteceu em 2016 e vai tentar ser aquela seleção que erra menos, sabe que pode chegar lá mas vai trabalhar muito - completou Roberta.

Fonte: Portal R7.
Equipe Blog Escritor e Jornalista Carlos André.
Blog Escritor e Jornalista Carlos André em Tóquio 2020.

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