Atentado com explosivo mata 3 militares e 1 civil na Colômbia.

A explosão de uma carga que estava em um carro também feriu outras  4 pessoas nesta quarta-feira, no nordeste do país

Patrulha do Exército Colombiano foi atacada nesta quarta-feira (03).

Um atentado com explosivos nesta quarta-feira (3) matou pelo menos quatro pessoas — três militares e um civil — no nordeste da Colômbia, onde operam células de rebeldes dissidentes do pacto de paz firmado com os guerrilheiros das Farc em 2016.

Um cabo, dois soldados e o civil morreram no que foi qualificado como um "atentado terrorista", que também deixou mais quatro feridos, dos quais três também eram militares. Eles faziam "operações de controle territorial" (patrulha), segundo informou o exército colombiano em um comunicado.

O ataque ocorreu em uma estrada próxima do município de Paz de Ariporo, no departamento (estado) de Casanare, que fica cerca de 400km a nordeste da capital Bogotá.

O secretário regional de governo, Óscar Gomez, afirmou que a carga que detonou estava posta "dentro de um veículo", mas não soube explicar se era um carro-bomba preparado para explodir ou se o carro apenas fazia o transporte do explosivo.

"É possível presumir que se trata de um atentado", explicou. Segundo Gómez, rebeldes que se recusaram a fazer parte do acordo de paz formado entre o governo e as Farc ainda operam em Casanare. "Mas ainda não sabemos exatamente qual grupo pode ter sido responsável".

Onda de atentados

A região, que também tem a presença do Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha reconhecida da Colômbia, foi cenário de outros dois atentados recentemente, destacou o funcionário.

Sem um comando unificado, as dissidências das Farc somam cerca de 5,2 mil combatentes, dos quais mais de 85% são recrutas recentes que nunca tinham feito parte da organização rebelde, segundo a fundação independente Indepaz.

Nas regiões mais isoladas do país, onde o governo federal tem pouca atuação, eles travam disputas sangrentas pelo dinheiro do narcotráfico com o ELN e grupos de origem paramilitar, prolongando o conflito armado que atinge a Colômbia há mais de seis décadas.

Mesmo após o pacto de paz ter aliviado parte da violência política, o país atravessa um crescimento dos grupos armados, marcado por múltoplos atentados contra as forças de segurança e massacres contra civis desarmados.

Fonte: Portal R7.
Hora da Notícia.
Agência AFP.

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