Não há casos da variante Ômicron identificados no Brasil, diz governo.
Ministério da Saúde afirma que 'está em constante vigilância' para definir medidas de contenção da nova cepa.
Variante Ômicron gera medo e temor ao redor do mundo. (Imagem: André Coelho/ EFE). |
O Ministério da Saúde informou em nota nesta sexta-feira (26) que não foi identificado nenhum caso da variante B1.1.529 do novo coronavírus, batizada de Ômicron, no Brasil.
“A pasta está em constante vigilância e analisa, de forma conjunta com vários órgãos do governo federal, as medidas a serem tomadas”, diz a nota.
Ainda de acordo com o comunicado, o governo brasileiro solicitou à OMS (Organização Mundial da Saúde) mais informações sobre a nova variante. “Além disso, o ministério já enviou um comunicado de risco à Rede de Vigilância, Alerta e Resposta às Emergências em Saúde Pública no Sistema Único de Saúde para estar alerta para qualquer mudança no cenário epidemiológico.”
A nova variante motivou a decisão de impedir a entrada de estrangeiros vindos de seis países africanos. A restrição valerá a partir da próxima segunda-feira (29) e atingirá África do Sul, Botsuana, Essuatíni (antiga Suazilândia), Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
"O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia naquele país", anunciou o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, em uma rede social.
Ômicron
Mais cedo, a OMS informou que havia batizado a variante identificada no continente africano de Ômicron e classificado a cepa de variante de preocupação. De acordo com a entidade, a decisão foi tomada por causa da grande quantidade de mutações apresentada pela variante, com algumas delas mostrando “características preocupantes”.
A classificação, segundo a OMS, exige importantes ações por parte dos governos, como o compartilhamento de sequências de genoma; a comunicação de casos e mutações; e a realização de investigações de campo e de análises laboratoriais para melhor compreender os impactos, a epidemiologia, a severidade e a efetividade de medidas de saúde pública.
Fonte: Portal R7.
Portal Hora da Notícia.
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