Ancelotti se diz orgulhoso do interesse do Brasil, mas vai esperar oferta de renovação do Real Madrid.
CBF tem acordo verbal com técnico italiano para assumir a seleção brasileira em meados de 2024.
Coluna Minuto Esportivo - Enzo Gabriel (São Paulo) e Carlos André (Rio de Janeiro).
25/11/2023 - 20:00.
CBF quer Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira em 2024; porém, o italiano esperará oferta de renovação do Real Madrid. (Divulgação/ Arquivo HDN). |
O técnico do Real Madrid, Carlo Ancelotti, que segundo a CBF assumirá a seleção brasileira no fim da temporada europeia, em meados de 2024, disse em entrevista coletiva neste sábado (25) que vai esperar por uma oferta de renovação com o clube espanhol, mas se negou a falar sobre seu futuro.
"Eu me sinto orgulhoso com uma das maiores seleções do mundo, como o Brasil, interessada em mim. Está tudo claro, e tenho contrato até 30 de junho [com o Real]. Até que nada aconteça, não vou responder sobre meu futuro", declarou Ancelotti.
Questionado se vai esperar até o último momento por uma oferta do Real Madrid para renovar seu contrato, o italiano não hesitou: "Claro que sim".
Ancelotti, que na última pausa para o calendário Fifa perdeu por lesão Vinícius Júnior e Eduardo Camavinga, também criticou o atual calendário do futebol e pediu uma redução no número de jogos para evitar lesões e melhorar o espetáculo.
"É um calendário insustentável, e quem o prepara tem que observar o que aconteceu", declarou o italiano, que no domingo comanda o time merengue contra o Cádiz, pelo Campeonato Espanhol.
"A solução é reduzir o número de jogos. Se a LaLiga, a Uefa e a Fifa não entrarem em acordo, os jogadores não podem fazer nada. Isto não pode ser feito pelos jogadores e treinadores, só a LaLiga, a Uefa e a Fifa podem. No entanto, eles fazem o contrário porque temos mais jogos. Enquanto não ajustarem isso, não haverá solução", acrescentou.
"Tudo será bom se reduzirem o número de jogos. Isso reduziria as lesões e melhoraria a qualidade do espetáculo, porque vi jogos nesta paralisação que terminaram em 8 a 0, 14 a 0. Não sei se isso faz sentido", continuou Ancelotti, para quem "os jogadores e treinadores não teriam problemas com redução de salário se isso ajudasse na saúde" dos atletas.
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