Governo da Rússia diz ter ficado perplexo com sanções dos EUA contra filhas de Putin.

Kremlin descreveu a ação como parte de uma histeria ocidental mais ampla contra o país.

Katerina Tikhonova, filha de Vladimir Putin, participa por vídeo de Fórum Econômico de São Petersburgo. (Divulgação/ Reuters).

Noticiário Internacional do Portal Hora da Notícia | Por Redação do HDN.
07/04/2022 - 14:10.

O Kremlin afirmou nesta quinta-feira (7) que ficou perplexo com a decisão dos Estados Unidos de impor sanções contra as filhas adultas do presidente russo, Vladimir Putin, descrevendo a ação como parte de uma histeria ocidental mais ampla contra a Rússia.

As novas sanções dos EUA contra Moscou por sua intervenção militar na Ucrânia, anunciadas nesta quarta-feira (6), visaram bancos e a elite russa, incluindo as filhas de Putin Katerina e Maria, que autoridades americanas acreditam estar escondendo a riqueza do pai.

"Claro que consideramos essas sanções em si mesmas a extensão de uma posição absolutamente raivosa sobre a imposição de restrições", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres. "Em qualquer caso, a linha em curso sobre a imposição de restrições contra os membros da família fala por si mesma."

Peskov disse que o Kremlin não conseguia compreender por que as filhas de Putin eram alvo. "Isso é algo difícil de entender e explicar", afirmou. "Infelizmente, temos que lidar com tais oponentes."

Katerina, Vladimir Putin, sua ex-esposa, Lyudmila e Maria em passeio de barco. (Reprodução/ Wikipédia).

A filha de Putin Katerina Tikhonova é uma executiva de tecnologia cujo trabalho apoia o governo russo e sua indústria de defesa, de acordo com os detalhes do pacote de sanções dos EUA anunciado nesta quarta-feira.

A outra filha adulta do presidente russo, Maria Vorontsova, lidera programas financiados pelo governo que receberam bilhões de dólares do Kremlin para pesquisa genética, e são supervisionados pessoalmente por Putin, disseram os Estados Unidos.

Putin sempre manteve a vida privada dele e da família fora dos holofotes. O Kremlin frequentemente dispensa perguntas sobre eles, citando o direito à privacidade do presidente.

A Rússia enviou dezenas de milhares de tropas à Ucrânia em 24 de fevereiro, o que chamou de uma "operação especial" para degradar as capacidades militares de seu vizinho do sul e expulsar pessoas que denominou de perigosos nacionalistas.

As forças ucranianas montaram uma forte resistência, e o Ocidente impôs sanções severas à Rússia, num esforço para forçá-la a se retirar.

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