Bruninho sonha com pódio em Paris, mas vê diferença nesta edição: "Brasil chega menos favorito"

Aos 38 anos, capitão da seleção brasileira de vôlei vai às Olimpíadas pela quinta vez e tem no currículo três medalhas olímpicas, sendo um ouro (Rio 2016) e duas pratas (Pequim 2008 e Londres 2012).

Conexão Paris - 25/07/2024.
Por Carlos André e Enzo Gabriel - 19:30.
Bruninho comemora ponto do Brasil na Liga das Nações. (Reprodução/ Comitê Olímpico Brasileiro).

O vôlei masculino é uma das modalidades mais aguardadas dos Jogos Olímpicos de Paris 2024. O Brasil luta pelo seu quarto ouro nas Olímpiadas, mas o capitão Bruninho reconhece que a seleção não chega como uma das favoritas. Apesar disso, o filho do técnico Bernardinho sonha com uma medalha em sua quinta participação nos Jogos.

- Eu acredito que tudo aquilo que a gente colocou nessa nossa preparação não mudou. A gente tem uma dedicação intensa, uma entrega de todo o grupo, de toda comissão técnica e de jogadores que não estão aqui, mas que fizeram parte de toda a preparação. Isso realmente não mudou. É algo que eu fico orgulhoso de legado que as outras gerações deixaram para os novos - disse ao COB, antes de continuar:

- Mas eu acredito que, com certeza entre as Olimpíadas que eu joguei, essa é a que o Brasil chega menos favorito. Menos favorito do que as outras edições. Faz parte e a gente tem que aceitar que talvez esse ciclo a gente não tenha sido constante como nos outros ciclos, apesar do bronze mundial. A gente teve momentos de não jogar um bom voleibol, e a gente tem que entender isso. O importante é que a gente entre com o espírito correto, pronto para uma batalha e sangue nos olhos. O Brasil nas Olimpíadas representa muito. A gente tem que entrar com confiança, cabeça erguida e ir para dentro de todo mundo.

O Brasil do técnico Bernardinho anunciou a convocação com nomes como Bruninho, Leal, Lucarelli e Darlan. Campeão olímpico na Rio 2016 e prata em Pequim 2008 e Londres 2012, Bruninho era um nome certo na lista.

Outras vozes da experiência na seleção é Lucarelli e Lucão, que também estavam no ouro da Rio 2016. Thales, por sua vez, vai aos Jogos pela segunda vez. Ele esteve no grupo que ficou na quarta posição nos Jogos de Tóquio.

- Eu acho que é muito importante a gente ter uma mescla de jogadores mais jovens com a energia que eles têm, e jogadores mais experientes como eu, Lucas e o Luccarelli. A gente está buscando cada vez mais ser um grupo mais coeso. A gente tem um grupo muito unido e isso é muito bacana, o ambiente não só dentro de casa mas fora. A gente tem trabalhado focado na missão. A Olímpiada é o que a gente tem sonhado. A partida contra Itália é a nossa primeira. Hoje foi uma boa primeira impressão, em um ginásio bem diferente daquilo que a gente vinha treinando. Mas vai ser um belíssimo espetáculo.

Nesta quarta-feira, a seleção fez o primeiro treino na Arena Paris Sul, local da competição que fica situado no Paris Expo Porte de Versailles. A estreia acontece no sábado, contra a Itália, às 8h (de Brasília).

- A gente sonha com a medalha. A gente sabe da dificuldade, do equilíbrio que existe hoje. Mas a gente confia no processo e no que a gente tem feito no dia a dia. As pessoas não têm colocado a gente como favorito, mas com a camisa do Brasil, que é uma camisa pesada, a gente tem que entrar com sangue nos olhos desde o primeiro momento da partida de sábado.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Shawn Mendes encanta fãs no Rock in Rio e fala sobre novos projetos em entrevista exclusiva ao Portal Hora da Notícia

Gustavo Mioto fala sobre carreira, amor e novos projetos em entrevista exclusiva após show na Expo Itaguaí 2024

TV Globo 60 Anos: Globo Repórter.