Fellipe, de A Grande Conquista, é expulso e preso

Fellipe Pedrosa Leal Villas, participante do reality show “A Grande Conquista 2”, é preso por deserção após abandonar seu cargo na Polícia Militar.

Coluna Olhar Televisivo - 13 de julho de 2024.
Por Carlos André - 01:15.
Momento em que Fellipe é acordado pela produção e levado preso. (Reprodução/ PlayPlus)

Na tarde desta sexta-feira (12), por volta das 13h13, Fellipe Pedrosa Leal Villas, um dos participantes do reality show A Grande Conquista 2 (RECORD), foi chamado pela produção enquanto dormia no quarto da Mansão, junto com Hideo e Kaio. Após ser acordado pela voz do Fred, a produção pediu para ele se vestir. Fellipe entrou na cabine de votação e não voltou mais.

Segundo informações obtidas pelo Portal Alta Definição, o policial foi levado pela Polícia Militar de São Paulo e será entregue à Polícia Militar do Espírito Santos após cometer o crime de deserção ao abandonar o cargo para participar do programa.

Fellipe, que acabara de se livrar da 9ª Zona de Risco por votação popular, estava a um passo de chegar à grande final, que acontecerá no próximo dia 18 de julho. Ele venceu a Prova da Virada e foi um dos escolhidos para permanecer na disputa após enfrentar uma Zona quádrupla.

Após alguns minutos, os participantes foram convocados a sala da Mansão e avisados sobre o ocorrido.

"Atenção Conquisteiros! O participante Fellipe Villas não faz mais parte do programa. Devido a um processo interno do Batalhão da PM do Espírito Santo, ele teve que deixar A Grande Conquista. Arrumem as malas dele e deixem no closet."

Porque Fellipe foi preso?

Fellipe Villas, que deveria ter retornado ao seu posto na corporação em maio, optou por permanecer no reality show. Sua ausência não foi justificada à Polícia Militar, resultando em uma acusação de deserção, conforme estabelecido no Código Penal Militar.

O soldado escolheu fazer parte do programa, mesmo sem a aprovação da PM. Em março, Fellipe solicitou uma licença, mas o comando-geral recusou seu pedido de afastamento e participação no reality. A corporação esclareceu que, como Fellipe tem menos de dez anos de serviço, não havia base legal para conceder a dispensa.

Fellipe iniciou suas férias em 15 de abril, uma semana antes do início do programa. Ele deveria ter retomado suas funções um mês depois, em 15 de maio, mas não o fez.

Depois das férias, a polícia recebeu um laudo psiquiátrico que liberava Fellipe do serviço. O documento indicava que ele estaria de licença por 90 dias a partir de 15 de abril, seu primeiro dia de férias. Após os primeiros 30 dias de licença, o policial é convocado pela Junta Militar de Saúde para uma avaliação de saúde mental, conforme a legislação. No entanto, Fellipe não compareceu à inspeção de saúde e não justificou sua ausência.

A Polícia Militar interrompeu o pagamento do salário de Fellipe em junho. Ele recebeu seu salário durante as férias, mas os pagamentos foram interrompidos após ser acusado de deserção. O Portal da Transparência mostra que Fellipe recebeu seus rendimentos em junho, mas a PM esclarece que “as informações foram inseridas porque o contracheque foi gerado, no entanto, foi solicitado ao banco o bloqueio do pagamento, e o valor foi devolvido ao Estado”.

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