Força-tarefa de Niterói trabalha na limpeza do centro de Petrópolis.

São mais de 200 trabalhadores, um caminhão-pipa com jato d'água, maquinário, equipamentos nas regiões mais atingidas.

Força Tarefa ajuda na limpeza do centro histórico de Petrópolis após chuvas. (Foto: João Paulo Silveira/ Equipe de Reportagem Hora da Notícia).

Tragédia de Petrópolis | Por JP Silveira, correspondente especial do Portal Hora da Notícia.
20/02/2022 - 16:00.

Uma força-tarefa montada pela prefeitura de Niterói trabalha, neste domingo (20), para ajudar na limpeza do centro histórico de Petrópolis, na Região Serrana do Rio de Janeiro, após as fortes chuvas terem castigado a cidade na última semana. O prefeito de Niterói, Axel Grael, acompanha as equipes.

O trabalho começou na rua do Imperador, no Centro Histórico da cidade. São mais de 200 trabalhadores da Clin e da Secretaria de Conservação e um caminhão-pipa com jato d'água, maquinário, equipamentos e ferramentas trabalhando nas regiões mais atingidas pelas chuvas.

Além disso, 10 assistentes sociais da Prefeitura foram enviados para Petrópolis para atender as vítimas. Desde quinta-feira (17), a Defesa Civil de Niterói tem deslocado equipes diárias com engenheiros, arquitetos, geógrafos e especialistas em geoprocessamento para Petrópolis. Equipes da secretaria de proteção animal de Niterói também atuaram no resgate de animais na cidade imperial.

O número de mortos na tragédia provocada pelas chuvas em Petrópolis (RJ) ocorridas na terça-feira (15) chegou a 153, segundo informações do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro até a manhã deste domingo (20). As buscas continuam pelos 165 desaparecidos. Até o momento, 24 pessoas foram resgatadas com vida e quase mil estão desabrigadas.

O IML (Instituto Médico-Legal) do Rio de Janeiro já recebeu 135 corpos e identificou 117 corpos de vítimas da tragédia no município, também chamado de Cidade Imperial.

Petrópolis foi devastada por um temporal na terça-feira (15) e até este sábado (19) sofre com a chuva, que ainda torna o tempo instável e preocupante. O solo encharcado e o retorno da chuva durante o dia representam risco de novos deslizamentos.

Os efeitos da chuva provocaram 837 chamados para a Defesa Civil, segundo dados até o início da tarde deste sábado, sendo 642 casos de deslizamentos em diferentes pontos da cidade. A Assistência Social da cidade atendeu 967 pessoas que precisaram ser acolhidas nos 19 pontos de apoio instalados em escolas públicas da cidade.

Cães farejadores do Grupamento de Operações com Cães da Guarda Civil Municipal de Petrópolis e de várias corporações de diversas cidades do país estão auxiliando nas buscas pelos corpos das vítimas dos deslizamentos de terra.

Os animais estão atuando nos principais pontos, como Alto da Serra, Rua Teresa, Sargento Boening, Caxambu e Cremerie e estão sendo fundamentais para agilizar as ações que estão sendo desenvolvidas pelas equipes do Corpo de Bombeiros e Secretaria de Defesa Civil.

Por causa da tragédia, a Secretaria Municipal de Educação decidiu que a previsão para o retorno das aulas de toda a rede de ensino do município é para depois do Carnaval, que neste ano será nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro e 1º de março.

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